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poucas e boas
Novo bisturi põe fim ao excesso de suor
KARINA KLINGER
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Um novo aparelho tem apresentado bons resultados nas cirurgias de hiper-hidrose, distúrbio
caracterizado por suor excessivo nas mãos, nos
pés, nas axilas, na face ou no couro cabeludo. O bisturi
ultra-sônico, também chamado de harmônico, permite
realizar incisões mais precisas, diminuindo o risco de
lesões e a dor no pós-operatório.
Cerca de 1% da população mundial sofre de hiper-hidrose. Embora as causas ainda não estejam totalmente
esclarecidas, já se sabe que o distúrbio está associado ao
sistema nervoso autônomo, que regula algumas funções involuntárias do organismo, como o ritmo respiratório, a freqüência cardíaca e a produção de suor.
Segundo o cirurgião torácico José Ribas Milanez de
Campos, do Hospital das Clínicas (SP), a estimulação
nervosa dos pacientes com hiper-hidrose é maior que o
normal. "O sistema nervoso simpático libera uma
quantidade elevada de acetilcolina [neurotransmissor]
nas terminações nervosas das glândulas sudoríparas,
por isso a pessoa sua demais", explica o especialista, que
já utiliza o novo bisturi ultra-sônico.
Durante o procedimento, cujo nome técnico é simpatectomia torácica endoscópica bilateral, o cirurgião faz
incisões nas estruturas nervosas que estão causando o
excesso de suor. Na técnica tradicional, usa-se um bisturi elétrico que atinge uma temperatura de 400C. "Como uma faca em brasa, ele literalmente frita alguns tecidos. Já o bisturi harmônico funciona como uma faca
morna, a 80C, por isso queima menos, e o paciente
sente menos dor", afirma Campos.
Em ambos os casos, a cirurgia é feita sob anestesia geral e exige só duas incisões externas -uma na axila e
outra abaixo da mama. O médico atinge as terminações
nervosas guiado por uma minicâmera de TV que é introduzida no corpo do paciente por um desses orifícios.
A operação é a única opção de tratar definitivamente a
hiper-hidrose, e o grau de sucesso varia de paciente para paciente. Existem ainda tratamentos cujo efeito é
temporário, entre eles o uso de cremes adstringentes e
aplicações de toxina botulínica.
Dieta inadequada pode causar câncer de estômago, que mata cerca de 8.500 brasileiros por ano
Exercício cerebral O malabarismo pode melhorar a capacidade cerebral.
Pesquisa da Universidade de Regensburg (Alemanha) constatou que houve aumento de massa cinzenta nas regiões do cérebro responsáveis pelo processamento
de informações visuais entre os voluntários que aprenderam a fazer malabarismo.
Cinto para todos Para evitar ferimentos fatais em acidentes de carro, é necessário que todos usem cinto de segurança, orienta estudo publicado na revista científica "Journal of the American Medical Association" (EUA). O risco de morte entre
os passageiros com o acessório aumenta, em média, 20% se apenas um dos ocupantes estiver sem o cinto, porque ele pode atingir os demais.
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M. Bressa e pelo jornalista Johann R. Mason, ambos italianos.
Dormir para resolver Quando há um problema, o cérebro busca soluções durante o sono, segundo estudo da Universidade de Lübeck (Alemanha). No estudo, os pesquisadores mostraram
um quebra-cabeça para 106 voluntários. No dia seguinte, aqueles
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