São Paulo, terça-feira, 31 de maio de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros PRIMEIRAS HISTÓRIAS "Quando a gente viaja, meu pai me dá uma coisa para eu lembrar" "Eu lembro quando fui para um hotel em Cambuí e eu brincava com meus amigos, meu irmão, minha mãe e meu pai. Aí, depois, fomos andar de lancha e meu irmão dirigiu a lancha. Depois, fomos na piscina e também andamos de carroça. Isso faz tempo. Eu era um neném, acho. Lembro que quando eu era pequeno, uns quatro anos, meu pai me deu um burro do Shrek. Fiquei muito feliz e dormia com ele. Tenho o burro ainda. Ah, sempre que a gente viaja para algum lugar, meu pai me dá uma coisa para eu lembrar depois. E dá certo, eu continuo lembrando. Nessa viagem de Cambuí ganhei um caminhãozinho. Ele está na casa da minha avó. Eu parei de mamar com quatro anos. Gosto de ouvir histórias de quando meus pais eram crianças. Meu pai conta que teve um dia que ele estava no escorregador e caiu, bateu a cabeça na gangorra. Depois, ele estava em casa comendo macarrão e saiu um pedaço de ferro da gangorra da cabeça dele." [Comentário da mãe, Aurea de Freitas: "Ele confundiu viagens. Essa que contou foi para Costa do Sauípe, não Cambuí. Tinha três anos. Cambuí é a cidade da avó dele, a gente vai lá de vez em quando. O resto está certo".] Rafael Agulha de Freitas, 8 Texto Anterior: "Não tenho nenhum trauma, nunca quebrei nada" Próximo Texto: "A gente pegava o telefone e a moça falava: número, por favor?" Índice | Comunicar Erros

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