São Paulo, quinta-feira, 31 de agosto de 2000
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boquiaberto Gulodice real Quando, ao chegar da América, exploradores franceses decidiram presentear o rei Luís 14 com abacaxis, certamente não imaginavam que haveria consequências legais. Guloso, o monarca não teve dúvida: deu uma grande mordida em um abacaxi, mas sem tirar a casca, e acabou machucando os lábios. Após esse incidente, Luís 14 baixou um decreto proibindo a comercialização de abacaxis em toda a França, sob a alegação de que a fruta era indigesta. D. Melitta, esposa exemplar Um marido exigente, uma esposa criativa e pronto: assim nasceu o precursor dos filtros de papel para café em 1908, na Alemanha. Na tentativa de agradar o marido, que sempre reclamava das variações no sabor do café, a dona-de-casa Melitta Bentz fez vários furos no fundo de uma caneca de latão, cobriu com um pedaço de papel mata-borrão e usou a engenhoca para coar o café, substituindo o mata-borrão sempre que fazia um cafezinho novo. Do laboratório para a cozinha Se tivesse percebido o potencial de sua invenção, o químico inglês James Dewar provavelmente teria enriquecido. Por volta de 1882, ele criou a garrafa térmica com o objetivo de armazenar, em baixa temperatura, os gases líquidos que usava em suas experiências de laboratório. Anos mais tarde, já no início do século 20, o alemão Reinhold Burger "reinventou" a criação de Dewer, reduzindo o tamanho da garrafa e lançando-a como utensílio doméstico. Chiclete do passado Engana-se quem acha que mascar chicletes é um costume recente. Já na Antiguidade, povos que habitavam a região do Mediterrâneo, na Europa, mastigavam resina de aroeira para limpar os dentes. Já os nativos da península de Yucatán (México) e de parte da América Central mascavam e chamavam de "chicle" a resina de uma árvore conhecida em espanhol como "sapodilla", dando origem à palavra chiclete. Texto Anterior: Na mesa: Gostosa, requintada, cheia de qualidades Próximo Texto: Quem se dedica a um hobby é felizardo Índice |
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