Índice geral Especial
Especial
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Esporte de olho no Brasil

ENCERRADOS OS JOGOS DE LONDRES, O MUNDO VOLTARÁ AS ATENÇÕES AOS PREPARATIVOS DA COPA-14 E DO RIO-16

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
EDITOR DE “ESPORTE”

Na folhinha, a principal data de 2012 para o Brasil será 13 de agosto, uma segunda- feira,um dia após o encerramento da Olimpíada de Londres. A partir daí, o próximo grande evento enfim será a Copa do Mundo, dali a dois anos, a maior e mais cara aventura jamais tentada pelo esporte nacional.

A demonstração clara de que o Brasil está perto de sair da lama, de que consegue fazer algo além de música e Carnaval -sim, o futebol estava nessa lista,mas, desde 18 de dezembro de 2011, outra data fatídica, Messi e o Barcelona deixaram evidente que somos um ex-país do futebol.

A partir de 13 de agosto, o mundo vai olhar para o Brasil sem distrações. Isso porque os dois grandes ciclos econômicos do esporte mundial, que fogem a cada dois anos um da sombra do outro, iluminarão por raros quatro anos o mesmo lugar, o Brasil.

A partir de 13 de agosto,os novos contratos olímpicos entram em vigor. As empresas já envolvidas com a Olimpíada do Rio poderão escancarar seus patrocínios, portar os anéis olímpicos assim como os patrocinadores da Fifa e da Copa já fazem com aquele ridículo logo do Mundial.

Uma disputa por espaço que promete ser feroz, mas não muito diferente de outras tantas que o esporte nacional vai assistir dentro e fora das praças esportivas em 2012.

Exemplos? Corinthians e Flamengo vão ganhar da TV mais que o dobro que boa partes das equipes médias do futebol nacional, justamente aquelas que odeiam serem chamadas de médias.

Corinthians, Palmeiras e São Paulo correrão contra o tempo para aprontarem o quanto antes seus estádios - para abrigar shows, eventos, lutas, coisas bem mais lucrativas que jogos de futebol em determinadas épocas do ano.

Nike e Adidas disputarão pescoço a pescoço o direito de vestirem a safra mais dourada de atletas olímpicos brasileiros. E por aí vai.

O esporte nacional, tudo indica, crescerá muito em 2012. O quadro de medalhas de Londres, o futebol da Eurocopa e a crise global dirão se esse muito será suficiente.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.