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Cultura era dos extremos REFORMA DA LEI ROUANET MUDARÁ O FINANCIAMENTO CULTURAL; PAÍS ENTRA NA ERA DO CONSUMO DIGITAL FERNANDA MENAEDITORA DA "ILUSTRADA" Após um ano de recordes, em que o Brasil foi destino de artistas e eventos refugiados de um Primeiro Mundo em crise, há indícios de que 2012 será um ano de extremos. Na esteira da tecnologia e de projetos de lei do Ministério da Cultura em trâmite no Congresso, a produção e o consumo estarão em destaque. No financiamento cultural, o debate da reforma da Lei Rouanet (que permite que empresas abatam do imposto parte da verba investida em cultura) deve se intensificar ao mesmo tempo que um modelo alternativo, o "crowdfunding" (financiamento coletivo), deve ganhar espaço. O sistema utiliza a internet para levantar recursos e permite que consumidores invistam, por exemplo, o valor de um ingresso para trazer um show ao país, sem intermediários convencionais. No campo do consumo, o Vale-Cultura -projeto de benefício a trabalhadores de R$ 50 por mês para a compra de ingressos de cinema, teatro e shows, além de livros e outros produtos culturais- ainda tramita no Congresso e deve injetar novos recursos no setor (R$ 6 bilhões por ano, segundo estimativa do governo) em nome da inclusão. Quanto aos já incluídos na cultura e na era digital, esses terão seu acesso ampliado como nunca, diante do potencial dos e-books e da chegada ao Brasil do iTunes. A loja virtual da Apple vai colocar ao alcance de um clique -legal- a música de ontem e de agora, daqui e de qualquer lugar do mundo. Para os artistas, a loja é uma inserção num novo modelo de comércio de música -motivo de esperança diante da crise da indústria fonográfica e da pirataria desenfreada. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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