São Paulo, sexta-feira, 01 de agosto de 2003 |
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Janina Medalha de bronze em Sydney-2000, meio-de-rede de 30 anos vira conselheira de juvenis "Tia" leva experiência e ouvidos à seleção B
Janina transferiu o papel que exerce na família para dentro da quadra. Tia de Gabriela, 11, Marina, 6, Carol, 5, e Marina, 1, a meio-de-rede vai levar 11 "sobrinhas" para Santo Domingo. A jogadora de 30 anos foi escolhida pelo técnico Wadson Lima para dar experiência à seleção B, que vai ao Pan com uma base juvenil. "Este será mais um desafio na minha carreira. É bem mais difícil do que estar ao lado de atletas experientes. Você tem de jogar e fazer com que as outras joguem", afirma a atleta do Campos. O convite para integrar a seleção pegou a medalhista de bronze em Sydney-2000 de surpresa. De volta ao Brasil após temporada na Itália, a meio-de-rede estava mais preocupada com o novo contrato com sua equipe e com a escolinha de vôlei que mantém no Rio. Da seleção principal, foi cortada em 2001 por causa de uma lesão e nunca mais voltou. Além de se adaptar à forma de jogar das juvenis, Janina teve de se acostumar a ser a conselheira do grupo. "Passamos muito tempo longe da família e temos necessidade de falar. Mas a tiazona aqui mais ouve do que fala neste grupo. O que elas mais fazem é falar sobre os namorados", entrega. Janina, que esteve na maior conquista do vôlei feminino em Pans, guarda do ouro obtido em Winnipeg-99 sobre a favorita Cuba a lição para esta geração. "Porque não tínhamos Ana Moser, Márcia Fu etc, fomos subestimadas. E foram as cubanas quem se deram mal", afirma. Texto Anterior: Rio estuda 03 para não errar em 07 Próximo Texto: Brasil, EUA e Canadá são primos ricos na Vila Índice |