CÍNTIA ACAYABA
DA AGÊNCIA FOLHA

Não há um favorito para vencer em primeiro turno a eleição para governador da Paraíba. Os dois principais rivais figuram nas pesquisas em situação de empate técnico.
Um deles é o atual governador, Cássio Cunha Lima (PSDB), 43, que já foi três vezes prefeito de Campina Grande, segundo maior colégio eleitoral do Estado. Seu rival é José Maranhão (PMDB), 73, duas vezes governador do Estado, além de deputado estadual e federal.
Apoiada pelo PT, que desistiu de lançar candidato próprio e passou a integrar a coligação "Paraíba de Futuro", a equipe de Maranhão buscou falhas durante a última gestão tucana.
Um dos episódios que marcaram a campanha foi a decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de suspender a distribuição de cheques emitidos pela FAC (Fundação de Ação Comunitária), órgão ligado à Secretaria de Desenvolvimento Humano do Estado.
De acordo com a ação, a fundação começou a distribuir os cheques a pessoas carentes neste ano eleitoral.
A coordenadoria de campanha de Cunha Lima negou que a distribuição de cheques tenha ocorrido apenas em 2006.
Em outro episódio polêmico, o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), denunciou que um hacker, utilizando computador de um órgão do governo, tentou invadir o site da administração municipal.
Durante a campanha, as pesquisas de intenção de voto foram contestadas mais de uma vez pelas duas coligações e chegaram a ter sua divulgação proibida pelo TRE.
As coordenarias das campanhas alegaram que as cidades escolhidas pelos institutos de pesquisa favoreciam o candidato adversário.


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