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ALMIRANTE LEVA SELEÇÃO AO FRACASSO
DA REPORTAGEM LOCAL
Com o final do longo reinado de João Havelange
na CBD, os militares resolveram tomar conta do futebol nacional sem a figura
do "intermediário".
Quem assumiu a presidência da entidade foi o almirante Heleno Nunes.
O novo cartola inchou o
Brasileiro para quase cem
times, na segunda metade
da década de 70, com o lema "onde a Arena [o partido da situação] vai mal, um
time no Nacional".
E também resolveu interferir na escalação da seleção que disputou a Copa
da Argentina e que tinha
como treinador outro militar, Cláudio Coutinho.
Vascaíno fanático, Heleno Nunes exigiu a escalação de Roberto Dinamite,
um dos maiores ídolos da
história do clube carioca.
Com o atacante como titular, o Brasil terminou
em terceiro o Mundial argentino, em que os militares do país vizinho foram
acusados de interferir no
que ocorria em campo -a
célebre goleada do time da
casa sobre o Peru, por 6 a
0, foi o maior exemplo.
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