São Paulo, domingo, 02 de maio de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

ALMIRANTE LEVA SELEÇÃO AO FRACASSO

DA REPORTAGEM LOCAL

Com o final do longo reinado de João Havelange na CBD, os militares resolveram tomar conta do futebol nacional sem a figura do "intermediário".
Quem assumiu a presidência da entidade foi o almirante Heleno Nunes.
O novo cartola inchou o Brasileiro para quase cem times, na segunda metade da década de 70, com o lema "onde a Arena [o partido da situação] vai mal, um time no Nacional".
E também resolveu interferir na escalação da seleção que disputou a Copa da Argentina e que tinha como treinador outro militar, Cláudio Coutinho.
Vascaíno fanático, Heleno Nunes exigiu a escalação de Roberto Dinamite, um dos maiores ídolos da história do clube carioca.
Com o atacante como titular, o Brasil terminou em terceiro o Mundial argentino, em que os militares do país vizinho foram acusados de interferir no que ocorria em campo -a célebre goleada do time da casa sobre o Peru, por 6 a 0, foi o maior exemplo.


Texto Anterior: 1968: Uma dose de esperança
Próximo Texto: 1982: Trauma em Sarriá
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.