São Paulo, domingo, 02 de novembro de 2008

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AS 4 FASES

Cada etapa pede diferentes ESTRATÉGIAS

Para traçar um bom plano é preciso saber o que esperar de cada década de trabalho. No início, aos 20, funções operacionais ajudam a dominar o ofício e cacifam o novato a avançar casas rumo a cargos de gestão.
Dos 31 aos 40, a bagagem da primeira etapa permite decidir os rumos da trajetória -e às vezes uma parada ou um recuo calculado ajuda a corrigir a rota.
A partir daí, liderança, visão estratégica e aperfeiçoamento formarão o profissional para a década seguinte, a dos 41 aos 50. Mais maduro e estável, ele poderá traçar planos para virar um alto executivo ou atuar como consultor, por exemplo.
A próxima etapa é desacelerar e pensar no que gosta de fazer. Perto da aposentadoria, dá para pensar em relaxar, transformar um hobby em negócio ou trabalhar como mentor em uma empresa.

DOS 20 AOS 30

Experimentando o mercado
>> Fase ideal para experimentar funções e empresas e descobrir o que gosta de fazer e onde sente mais identificação

>> Fazer cursos é um modo de melhorar o desempenho na empresa; habitue-se a ler publicações de notícias gerais e específicas de sua área de atuação

>> Aprenda a gerir seu dinheiro e crie o hábito de poupar para comprar, no futuro, um carro ou um imóvel ou mesmo pagar a educação dos filhos

SAÍDA DE EMERGÊNCIA
>> As primeiras vivências profissionais podem evidenciar que é preciso mudar de área, o que pede especializações para se capacitar, ou até de profissão; nesse caso, é preciso partir para outra graduação

DOS 31 AOS 40

Tempo de planejar
>> Ao acumular experiência, reavalie idéias e reflita sobre onde quer chegar; faça um plano de carreira com metas e busque orientação, como a de um "coach" (espécie de conselheiro profissional)

>> Fase para decidir entre ser um profissional ativo, que visa chegar à presidência da empresa, ou passivo, que realiza sua atividade técnica sem muita motivação para subir

>> Momento para mudanças, não só de função, área ou empresa mas também no campo pessoal, como planejar casamento e filhos; quem trabalha demais deve reavaliar hábitos e encontrar equilíbrio entre a vida particular e a profissional

SAÍDA DE EMERGÊNCIA
>> Fase ideal para mudança de rumo: se assumir cargos de gestão, capacite-se; se achar que deve mudar de empresa, procure a mais adequada -seu "coach" pode ajudar a buscar nova colocação

DOS 41 AOS 50

Fase de estabilidade
>> O profissional já não precisa ser tão especializado, pois tem bagagem teórica e prática e sabe gerir pessoas; se não estiver em posição de liderança, é melhor refazer os planos de carreira

>> Na época em que a renda atinge seu ápice, devem-se fazer investimentos conservadores, pois ainda há gastos importantes, como a faculdade dos filhos; se é hora de se proteger ou de ser ousado, vai depender do perfil e das metas

>> Cuide da saúde e da vida pessoal; em caso de separação ou de divórcio, os homens terão de aprender a viver sozinhos. Mulheres lidarão com a expectativa de serem executivas de alto nível

SAÍDA DE EMERGÊNCIA
>> Se sentir que não tem mais oportunidades ou desafios na empresa, o profissional deve avaliar o mercado e desenvolver competências para virar consultor ou partir para um negócio próprio

DOS 51 AOS 60

Dedicação ao lazer
>> Nesse período, a redução das atividades profissionais e o planejamento da aposentadoria pedem a criação de uma nova identidade profissional, a do mentor, remunerado ou voluntário

>> Sobra mais tempo para se dedicar à família e aos amigos, e o lazer pode dar idéias para uma nova atividade profissional

>> O patrimônio acumulado deve ser aplicado em investimentos diversificados e seguros, como renda fixa ou compra de imóveis para alugar

SAÍDA DE EMERGÊNCIA
>> Quem não tem patrimônio que permita boa renda ao se aposentar deve fazer investimentos mais agressivos, no mercado de ações ou na compra de imóveis em leilões para revender ou alugar


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