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AS 4 FASES
Cada etapa pede diferentes ESTRATÉGIAS
Para traçar um bom plano é preciso saber o que esperar de cada década de trabalho. No início, aos 20, funções operacionais ajudam a dominar o ofício e cacifam o novato a avançar casas rumo a cargos de gestão.
Dos 31 aos 40, a bagagem da primeira etapa permite
decidir os rumos da trajetória -e às vezes uma parada
ou um recuo calculado ajuda a corrigir a rota.
A partir daí, liderança, visão estratégica e aperfeiçoamento formarão o profissional para a década seguinte, a dos 41 aos 50. Mais maduro e estável, ele poderá traçar planos para virar um alto executivo ou atuar como consultor, por exemplo.
A próxima etapa é desacelerar e pensar no que gosta
de fazer. Perto da aposentadoria, dá para pensar em
relaxar, transformar um hobby em negócio ou trabalhar como mentor em uma empresa.
DOS 20 AOS 30
Experimentando o mercado
>> Fase ideal para experimentar funções e empresas e descobrir o que gosta de fazer e onde sente mais identificação
>> Fazer cursos é um modo de melhorar o desempenho na empresa; habitue-se a ler publicações de notícias gerais e específicas de sua área de atuação
>> Aprenda a gerir seu dinheiro e crie o hábito de poupar para comprar, no futuro, um carro ou um imóvel ou mesmo pagar a educação dos filhos
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
>> As primeiras vivências profissionais podem evidenciar que é preciso mudar de área, o que pede especializações para se capacitar, ou até de profissão; nesse caso, é preciso partir para outra graduação
DOS 31 AOS 40
Tempo de planejar
>> Ao acumular experiência, reavalie idéias e reflita sobre onde quer chegar; faça um plano de carreira com metas e busque orientação, como a de um "coach" (espécie de conselheiro profissional)
>> Fase para decidir entre ser um profissional ativo, que visa chegar à presidência da empresa, ou passivo, que realiza sua atividade técnica sem muita motivação para subir
>> Momento para mudanças, não só de função, área ou empresa mas também no campo pessoal, como planejar casamento e filhos; quem trabalha demais deve reavaliar hábitos e encontrar equilíbrio entre a vida particular e a profissional
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
>> Fase ideal para mudança de rumo: se assumir cargos de gestão, capacite-se; se achar que deve mudar de empresa, procure a mais adequada -seu "coach" pode ajudar a buscar nova colocação
DOS 41 AOS 50
Fase de estabilidade
>> O profissional já não precisa ser tão especializado, pois tem bagagem teórica e prática e sabe gerir pessoas; se não estiver em posição de liderança, é melhor refazer os planos de carreira
>> Na época em que a renda atinge seu ápice, devem-se fazer investimentos conservadores, pois ainda há gastos importantes, como a faculdade dos filhos; se é hora de se proteger ou de ser ousado, vai depender do perfil e das metas
>> Cuide da saúde e da vida pessoal; em caso de separação ou de divórcio, os homens terão de aprender a viver sozinhos. Mulheres lidarão com a expectativa de serem executivas de alto nível
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
>> Se sentir que não tem mais oportunidades ou desafios na empresa, o profissional deve avaliar o mercado e desenvolver competências para virar consultor ou partir para um negócio próprio
DOS 51 AOS 60
Dedicação ao lazer
>> Nesse período, a redução das atividades profissionais e o planejamento da aposentadoria pedem a criação de uma nova identidade profissional, a do mentor, remunerado ou voluntário
>> Sobra mais tempo para se dedicar à família e aos amigos, e o lazer pode dar idéias para uma nova atividade profissional
>> O patrimônio acumulado deve ser aplicado em investimentos diversificados e seguros, como renda fixa ou compra de imóveis para alugar
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
>> Quem não tem patrimônio que permita boa renda ao se aposentar deve fazer investimentos mais agressivos, no mercado de ações ou na compra de imóveis em leilões para revender ou alugar
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