|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Estudar fora pode ter passagem a US$ 25
da Equipe de Trainees
As agências que enviam estudantes para o exterior já estão fazendo
promoções para não perder clientes: taxas menores de matrícula e
pacotes mais baratos para as férias.
A Connection Line, por exemplo,
dá isenção da taxa de inscrição de
US$ 150 para quem pagar à vista,
além da assistência médica de 30
dias e da carteira internacional de
estudantes.
A EF Educação Internacional está com um desconto de R$ 0,20 na
taxa de conversão do dólar, até 28
de fevereiro. Também conseguiu
tarifas aéreas especiais. Até 31 de
março, quem fizer cursos intensivos de inglês nos EUA e na Inglaterra, de no mínimo 12 semanas,
paga só US$ 25 pela passagem.
Algumas escolas estrangeiras já
contataram as agências no Brasil
propondo saídas, como a redução
nos preços. A CI (Central de Intercâmbio) baixou em cerca de US$
200 os preços dos cursos de inglês
intensivo nas escolas Converse
(EUA) e LSC e PLI (Canadá). O
desconto vale até maio de 99 para
cursos de quatro semanas.
Desistências
A desvalorização da moeda afeta
estudantes brasileiros que estão no
exterior ou pretendem viajar em
breve. O empresário Marcelo Abdo, 25, desistiu do curso de inglês
para executivos em Nova York que
faria depois do Carnaval e resolveu
esperar o segundo semestre para
ver o que acontece com o câmbio.
"Em relação à mesma época do
ano passado, a procura por novas
viagens de intercâmbio caiu entre
30% e 40%. Cerca de 15% dos interessados em intercâmbios adiaram
seus cursos de fevereiro para março, esperando o dólar cair", diz
Átila Migliari, sócio da agência
Study & Adventure e diretor financeiro da Belta, organização que
representa 21 agências no Brasil.
É o caso de Marcelo, que desde
dezembro programa um curso de
um mês, a US$ 3.000. Com os contratos indexados ao dólar, ele teme
que o valor continue subindo.
Com os pacotes deste semestre
vendidos, donos de agências estão
aliviados porque a crise estourou
em janeiro. Se tivesse ocorrido no
fim do ano, época tradicional de
matrículas, o caso seria outro.
"Muitas agências poderiam até
ter quebrado. Estavam todas com
investimento alto", diz o diretor financeiro da Belta, que enviou 75
mil alunos para o exterior em 98.
Segundo Karen Tricate, da agência EF, a desistência não tem sido
um problema. Na maioria das
agências, o quadro é o mesmo.
Sócia da agência Global Key, Juliana Ribeiro diz que a procura
caiu. Além disso, as pessoas pedem
desconto e o uso da cotação antiga.
Agências com promoções - CI: tel. (011)
258-9188; Connection Line: tel. (011) 885-6911; EF: tel. (011) 888-4800; Experimento:
tel. (011) 820-1122; Friends in the World: tel.
(011) 3068-9403; Global Key: tel. (011) 5084-6896; Greenwich: tel. (031) 344-1010; ICCE:
tel. (021) 523-4942; Intercâmbio Global: tel.
(011) 887-8199; Núcleo de Intercâmbio:
(031) 281-5244; STB: tel. (011) 870-0555;
Pool: tel. (021) 287-1436; SIS: tel. (011) 852-6333; Study & Adventure Cultural Programmes: tel. (011) 829-6156; Study N'Travel: tel.
(011) 288-8623; Via MC Intercâmbio: em São
Paulo, tel. (011) 280-5435; demais localidades, tel. 0800-55-5435<
BR>
Texto Anterior: Inadimplência é a maior queixa de pais e escolas Próximo Texto: Saúde: Remédios doem no bolso Índice
|