MARI TORTATO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

Beto Richa, o candidato do PSDB que disputará com o petista Ângelo Vanhoni o segundo turno em Curitiba, disse ontem que dispensa a adesão do prefeito, Cassio Taniguchi (PFL), a sua campanha. "Não queremos o apoio do prefeito", afirmou Richa, que é o atual vice de Taniguchi.
O candidato tucano chegou em primeiro lugar, com 35,06% dos votos válidos. Vanhoni obteve 31,18%. O terceiro foi Rubens Bueno (PPS), com 20,04%, cujo apoio se torna o mais cobiçado para a próxima fase. O prefeito fez campanha para Osmar Bertoldi (PFL), que obteve apenas a quarta votação, ou 6,23% dos votos.
Segundo Richa, a linha da campanha vai continuar no segundo turno e nela não há espaço para Taniguchi. "Adotamos a estratégia de uma campanha independente. Se o Cassio viesse, perderíamos essa independência, e o eleitor também não iria entender. Vamos continuar desse jeito. Não queremos o apoio do prefeito."
Ele afirmou admitir declarações de voto de Bertoldi e de políticos do PFL, "agora, do prefeito, não".
Tanto Richa quanto Vanhoni disseram esperar uma campanha dura para o segundo turno. O petista diz ter enfrentado "oito adversários no ataque" no primeiro turno, todos batendo no partido. Ele disse que vai procurar os candidatos que ficaram no primeiro turno, "com exceção dos que dão apoio à candidatura de situação", referindo-se a Richa.


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