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FOLHA, EM MACEIÓ

A Prefeitura de Maceió será decidida no segundo turno entre os candidatos Cícero Almeida (PDT), que, com 95% dos votos apurados, tinha 42,28% dos votos válidos, e o atual vice-prefeito, Alberto Sexta Feira (PSB), com 26,77% dos votos. Sexta Feira passou o peemedebista José Wanderlley (PMDB), que na reta final da campanha, estava em segundo.
"Apesar de ir para o segundo turno, lutei contra dois senadores [Renan Calheiros (PMDB) e Teotônio Vilela (PSDB)], um governador [Ronaldo Lessa (PSB)], uma prefeita [Kátia Born (PSB)] e três laranjas [ao se referir aos candidatos Ricardo Barbosa (PRP), Régis Cavalcante (PPS) e José Djalma (PRP)], disse Almeida.
Na sexta-feira, o governador de Alagoas, Ronaldo Lessa (PSB), anunciou um aumento entre 5% e 10% para o funcionalismo do Estado a partir de janeiro de 2005.
"Estou feliz, meu povo não me decepcionou. Lutamos contra forças do atraso e dos maus usineiros", disse Sexta Feira, em relação ao deputado e usineiro João Lyra (PTB), que apóia Almeida.
Os dois candidatos anunciaram que vão buscar os votos dados ao peemedebista José Wanderlley.
A renúncia do candidato Ildo Rafael (PMN) anteontem à noite esquentou a eleição em Maceió. A Justiça Eleitoral determinou que os votos dados a Rafael fossem considerados nulos. Com isso, o candidato Cícero Almeida (PDT) poderia obter mais do que 50% dos votos válidos, o que daria a vitória no primeiro turno.
Rafael foi acusado por seus adversários de favorecer Almeida. Ele negou a acusação.


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