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Minoria acadêmica rejeita consenso
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar das evidências sobre a
culpa humana do aquecimento
global, alguns pesquisadores
ainda criticam o grau de incerteza dos dados e dos modelos
climatológicos. Segundo eles, o
aquecimento global ou não
existe ou não é um problema.
O perfil acadêmico deles é variado, indo desde climatólogos
de respeito até cientistas pagos
pela indústria do petróleo.
Um dos mais célebres do grupo é Richard Lindzen, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Deu testemunho ao
Senado no governo de George
W. Bush e inspirou o livro "Estado de Medo", de Michael
Crichton, no qual "ecoterroristas" ameaçam o mundo.
Outra estrela do grupo é Pat
Michaels, do Instituto Cato,
que não nega o fato do aquecimento, mas sim os modelos que
dizem que ele será maior que
2C até o fim deste século se
emissões não forem cortadas.
Argumenta que é desperdício
de dinheiro cortar CO2.
No mês passado, negacionistas falaram à imprensa durante
o episódio apelidado de "Climagate". Uma série de e-mails
de climatólogos da Universidade de East Anglia, Reino Unido,
foram roubados por hackers e
publicados na internet. Céticos
apontaram nas mensagens sinais de que cientistas estariam
forjando dados, mas nenhuma
prova de fraude foi achada.
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