São Paulo, domingo, 06 de dezembro de 2009

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Minoria acadêmica rejeita consenso

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar das evidências sobre a culpa humana do aquecimento global, alguns pesquisadores ainda criticam o grau de incerteza dos dados e dos modelos climatológicos. Segundo eles, o aquecimento global ou não existe ou não é um problema.
O perfil acadêmico deles é variado, indo desde climatólogos de respeito até cientistas pagos pela indústria do petróleo.
Um dos mais célebres do grupo é Richard Lindzen, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Deu testemunho ao Senado no governo de George W. Bush e inspirou o livro "Estado de Medo", de Michael Crichton, no qual "ecoterroristas" ameaçam o mundo.
Outra estrela do grupo é Pat Michaels, do Instituto Cato, que não nega o fato do aquecimento, mas sim os modelos que dizem que ele será maior que 2C até o fim deste século se emissões não forem cortadas. Argumenta que é desperdício de dinheiro cortar CO2.
No mês passado, negacionistas falaram à imprensa durante o episódio apelidado de "Climagate". Uma série de e-mails de climatólogos da Universidade de East Anglia, Reino Unido, foram roubados por hackers e publicados na internet. Céticos apontaram nas mensagens sinais de que cientistas estariam forjando dados, mas nenhuma prova de fraude foi achada.


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