São Paulo, domingo, 08 de março de 2009

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DIA-A-DIA

CAMINHO DE PROFESSOR ATÉ LIVRE-DOCÊNCIA LEVA 22 ANOS

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A carreira do professor João Cardoso Palma Filho, 64, começou na década de 1960. Formado em história natural, ele começou a dar aulas de ciências naturais e biologia na rede pública de ensino de São Paulo.
Em 1970, ele foi fazer mestrado em ciências sociais e trabalhar como professor em um instituto em Presidente Prudente (a 565 km de São Paulo), que mais tarde se transformaria na Unesp.
Por razões políticas, ele conta que foi afastado da docência entre 1973 e 1986. Aproveitou esse intervalo para fazer graduações em pedagogia e direito na USP. Na sequência, cursou também mestrado e doutorado na área de educação.
"Na verdade, conto o início de minha carreira como professor universitário a partir do retorno à Unesp [em 86]", explica Palma Filho, que atualmente é professor do Instituto de Artes.
Lá, ele seguiu sua trajetória: tornou-se professor doutor em 1996 e, cinco anos depois, foi aprovado no concurso para livre-docência.
Após 22 anos consecutivos de vida acadêmica na universidade paulista, Palma Filho chegou ao cargo de professor titular no ano passado.
Nessas duas décadas, dedicou-se a pesquisas na área de política educacional e ocupou cargos administrativos ligados à Secretaria de Ensino Superior do Governo do Estado de São Paulo.
Além de professor, ele hoje também é vice-presidente do Conselho Estadual de Educação. "O esforço e a espera valeram a pena." (GG)


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