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DIA-A-DIA
CAMINHO DE PROFESSOR ATÉ LIVRE-DOCÊNCIA LEVA 22 ANOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A carreira do professor
João Cardoso Palma Filho,
64, começou na década de
1960. Formado em história
natural, ele começou a dar
aulas de ciências naturais e
biologia na rede pública de
ensino de São Paulo.
Em 1970, ele foi fazer mestrado em ciências sociais e
trabalhar como professor
em um instituto em Presidente Prudente (a 565 km de
São Paulo), que mais tarde se
transformaria na Unesp.
Por razões políticas, ele
conta que foi afastado da docência entre 1973 e 1986.
Aproveitou esse intervalo
para fazer graduações em
pedagogia e direito na USP.
Na sequência, cursou também mestrado e doutorado
na área de educação.
"Na verdade, conto o início de minha carreira como
professor universitário a
partir do retorno à Unesp
[em 86]", explica Palma Filho, que atualmente é professor do Instituto de Artes.
Lá, ele seguiu sua trajetória: tornou-se professor doutor em 1996 e, cinco anos depois, foi aprovado no concurso para livre-docência.
Após 22 anos consecutivos
de vida acadêmica na universidade paulista, Palma Filho
chegou ao cargo de professor
titular no ano passado.
Nessas duas décadas, dedicou-se a pesquisas na área de
política educacional e ocupou cargos administrativos
ligados à Secretaria de Ensino Superior do Governo do
Estado de São Paulo.
Além de professor, ele hoje também é vice-presidente
do Conselho Estadual de
Educação. "O esforço e a espera valeram a pena."
(GG)
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