São Paulo, domingo, 08 de março de 2009

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DIA-A-DIA

SOCIÓLOGA ENSINA COMO FAZER POLÍTICAS PÚBLICAS

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Foi o interesse pelas formas de organização social e política o que levou Elisabete Ferrarezi, 44, a escolher a carreira de socióloga.
O contato com movimentos sociais de habitação despertou a vontade de servir à comunidade e fazer a diferença no setor público.
Ela começou trabalhando como educadora de crianças em situação de risco e trabalhou na Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação) de São Paulo.
Lá, percebeu que possuía poucas habilidades técnicas e pouco conhecimento do aparato estatal para fazer as mudanças que pregava.
"Em 1995, decidi fazer mestrado em administração pública, prestei o concurso para especialista em políticas públicas e passei", diz.
Hoje ela coordena a área de pesquisa da Escola Nacional de Administração Pública e destaca sua atuação na reformulação dos cursos de formação na carreira.
"O ensino aplicado ainda é incipiente, com poucos recursos tecnológicos, casos e jogos e poucos professores preparados", avalia.
Ela conta que o trabalho no setor público envolve escassez de recursos e dificuldades -e que, ao contrário do que prega o senso comum, trabalha-se muito.
Em contrapartida, destaca a remuneração -que considera proporcional ao grau de dificuldade-, a possibilidade de ter experiências diferentes na trajetória profissional por causa da mobilidade institucional e o sentimento de "contribuir para um país melhor". (JV)


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