|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
DIA-A-DIA
SOCIÓLOGA ENSINA COMO FAZER POLÍTICAS PÚBLICAS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Foi o interesse pelas formas de organização social e
política o que levou Elisabete Ferrarezi, 44, a escolher a
carreira de socióloga.
O contato com movimentos sociais de habitação despertou a vontade de servir à
comunidade e fazer a diferença no setor público.
Ela começou trabalhando
como educadora de crianças
em situação de risco e trabalhou na Cohab (Companhia
Metropolitana de Habitação) de São Paulo.
Lá, percebeu que possuía
poucas habilidades técnicas
e pouco conhecimento do
aparato estatal para fazer as
mudanças que pregava.
"Em 1995, decidi fazer
mestrado em administração
pública, prestei o concurso
para especialista em políticas públicas e passei", diz.
Hoje ela coordena a área
de pesquisa da Escola Nacional de Administração Pública e destaca sua atuação na
reformulação dos cursos de
formação na carreira.
"O ensino aplicado ainda é
incipiente, com poucos recursos tecnológicos, casos e
jogos e poucos professores
preparados", avalia.
Ela conta que o trabalho
no setor público envolve escassez de recursos e dificuldades -e que, ao contrário
do que prega o senso comum, trabalha-se muito.
Em contrapartida, destaca
a remuneração -que considera proporcional ao grau de
dificuldade-, a possibilidade de ter experiências diferentes na trajetória profissional por causa da mobilidade institucional e o sentimento de "contribuir para
um país melhor".
(JV)
Texto Anterior: Gestão: Administração pública mira eficiência do setor privado Próximo Texto: Direito: Estudo marca ascensão aos cargos mais cobiçados Índice
|