São Paulo, domingo, 08 de março de 2009

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DIA-A-DIA

AUDITOR FISCAL AVALIA QUEM CAI NA MALHA FINA DO IR

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Narayan de Souza Duque, 42, é auditor fiscal da Receita Federal desde 1997. Formado em engenharia industrial eletrônica, ele direcionou a carreira para o setor público aos 25 anos -antes, já havia trabalhado em uma financeira.
"Além da estabilidade, o que mais me atraiu foi a possibilidade de trabalhar em um lugar em que não me sentisse tanto a serviço do lucro de uma empresa específica, mas dos interesses da sociedade."
Essa sensação foi se concretizando aos poucos. Hoje ele tem contato direto com a vida financeira das pessoas. Mas, antes disso, atuou por alguns anos na área aduaneira. Nessa época, controlava a importação e investigava fraudes no comércio exterior.
Só depois passou a trabalhar na divisão de pessoas físicas. "Fiscalizamos declarações que caem na malha fina. Isso ocorre quando não apresentam consistência ou devido a uma escolha aleatória."
Para ele, é o IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) que permite a possibilidade de identificar mais precisamente aqueles que têm maior capacidade de contribuir.
"Por isso defendo que o IRPF é aquele que tem mais condições de atender à justiça tributária", raciocina.
Nascido em Volta Redonda (RJ), Duque sabia que provavelmente teria de sair de sua cidade se passasse no concurso. Acabou sendo nomeado para trabalhar em São Paulo.
"Hoje, o ambiente de trabalho e o tipo de atividade me satisfazem. Se saísse daqui, não teria garantias de que executaria o mesmo tipo de serviço em outro lugar." (ECL)


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