|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
DIA-A-DIA
AUDITOR FISCAL AVALIA QUEM CAI NA MALHA FINA DO IR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Narayan de Souza Duque,
42, é auditor fiscal da Receita
Federal desde 1997. Formado
em engenharia industrial eletrônica, ele direcionou a carreira para o setor público aos
25 anos -antes, já havia trabalhado em uma financeira.
"Além da estabilidade, o
que mais me atraiu foi a possibilidade de trabalhar em um
lugar em que não me sentisse
tanto a serviço do lucro de
uma empresa específica, mas
dos interesses da sociedade."
Essa sensação foi se concretizando aos poucos. Hoje ele
tem contato direto com a vida
financeira das pessoas. Mas,
antes disso, atuou por alguns
anos na área aduaneira. Nessa
época, controlava a importação e investigava fraudes no
comércio exterior.
Só depois passou a trabalhar na divisão de pessoas físicas. "Fiscalizamos declarações que caem na malha fina.
Isso ocorre quando não apresentam consistência ou devido a uma escolha aleatória."
Para ele, é o IRPF (Imposto
de Renda Pessoa Física) que
permite a possibilidade de
identificar mais precisamente aqueles que têm maior capacidade de contribuir.
"Por isso defendo que o
IRPF é aquele que tem mais
condições de atender à justiça
tributária", raciocina.
Nascido em Volta Redonda
(RJ), Duque sabia que provavelmente teria de sair de sua
cidade se passasse no concurso. Acabou sendo nomeado
para trabalhar em São Paulo.
"Hoje, o ambiente de trabalho e o tipo de atividade me
satisfazem. Se saísse daqui,
não teria garantias de que
executaria o mesmo tipo de
serviço em outro lugar."
(ECL)
Texto Anterior: Área fiscal: Auditores e analistas esperam concursos Próximo Texto: Engenharia e tecnologia da informação: Equipes técnicas do governo federal procuram reforços Índice
|