São Paulo, domingo, 08 de março de 2009

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ENGENHARIA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Equipes técnicas do governo federal procuram reforços

Descobertas no pré-sal e maior informatização dos sistemas abrem espaço a especialistas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O governo federal está de olho em engenheiros e outros profissionais de perfil técnico.
Na Petrobras, engenheiros, geólogos e geofísicos estão na mira. Segundo Mariângela Mundim, 49, gerente de planejamento de RH, a empresa busca mais engenheiros (como os de petróleo e de equipamentos) devido a descobertas no pré-sal e a novos empreendimentos.
A carreira tem três categorias, de júnior (R$ 5.350) a sênior. Após avaliação de desempenho e com experiência, chega-se a gerente ou especialista.
Na Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), a expansão dos aeroportos e as aposentadorias pedirão mais contratações.
"O número de funcionários em condições de se aposentar é grande", diz Roberto Maia, 44, gerente de gestão estratégica de pessoas. O engenheiro começa recebendo R$ 3.203. Pode progredir até o nível sênior (R$ 10 mil) e chegar a cargos gerenciais ou de direção.
Outro órgão que pretende abrir concursos interessantes para engenheiros neste ano é o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).
"Haverá editais focados em pesquisa científica, como engenharia de software, mecânica de fluidos e materiais, e outros voltados à área tecnológica", acrescenta Paulo Roberto Rodrigues, 63, coordenador de desenvolvimento de RH.
Já a Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo) deve publicar edital com 120 vagas até o dia 15, com 90 cargos de especialista, para os quais podem concorrer engenheiros.

Novos cargos em TI
A expansão de sistemas informatizados aumenta a procura por especialistas em tecnologia da informação."Não é mais uma atividade acessória", afirma Maurício Coelho, 40, diretor de infraestrutura de chaves públicas do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação.
"Há necessidade em vários ministérios. O do Trabalho e Emprego estuda implantar a carteira de trabalho eletrônica", diz Coelho, adicionando que o Tribunal de Contas da União também detectou carência de profissionais em outras áreas. "Órgãos que têm a TI como atividade-fim, como o Serpro [Serviço Federal de Processamento de Dados], terão grande demanda", comenta.
A necessidade resulta em mais vagas. "Foram criados 350 cargos de analista de tecnologia da informação para o governo federal estruturar o sistema de TI, mas não há previsão de concurso", diz Marcelo Moraes, secretário de gestão do Ministério do Planejamento. (ECL)


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