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ENGENHARIA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Equipes técnicas do governo federal procuram reforços
Descobertas no pré-sal e maior informatização dos sistemas abrem espaço a especialistas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O governo federal está de
olho em engenheiros e outros
profissionais de perfil técnico.
Na Petrobras, engenheiros,
geólogos e geofísicos estão na
mira. Segundo Mariângela
Mundim, 49, gerente de planejamento de RH, a empresa busca mais engenheiros (como os
de petróleo e de equipamentos)
devido a descobertas no pré-sal
e a novos empreendimentos.
A carreira tem três categorias, de júnior (R$ 5.350) a sênior. Após avaliação de desempenho e com experiência, chega-se a gerente ou especialista.
Na Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), a expansão dos aeroportos e as aposentadorias
pedirão mais contratações.
"O número de funcionários
em condições de se aposentar é
grande", diz Roberto Maia, 44,
gerente de gestão estratégica
de pessoas. O engenheiro começa recebendo R$ 3.203. Pode progredir até o nível sênior
(R$ 10 mil) e chegar a cargos gerenciais ou de direção.
Outro órgão que pretende
abrir concursos interessantes
para engenheiros neste ano é o
Inmetro (Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial).
"Haverá editais focados em
pesquisa científica, como engenharia de software, mecânica
de fluidos e materiais, e outros
voltados à área tecnológica",
acrescenta Paulo Roberto Rodrigues, 63, coordenador de desenvolvimento de RH.
Já a Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia
do Estado de São Paulo) deve
publicar edital com 120 vagas
até o dia 15, com 90 cargos de
especialista, para os quais podem concorrer engenheiros.
Novos cargos em TI
A expansão de sistemas informatizados aumenta a procura por especialistas em tecnologia da informação."Não é mais
uma atividade acessória", afirma Maurício Coelho, 40, diretor de infraestrutura de chaves
públicas do Instituto Nacional
de Tecnologia da Informação.
"Há necessidade em vários
ministérios. O do Trabalho e
Emprego estuda implantar a
carteira de trabalho eletrônica", diz Coelho, adicionando
que o Tribunal de Contas da
União também detectou carência de profissionais em outras
áreas. "Órgãos que têm a TI como atividade-fim, como o Serpro [Serviço Federal de Processamento de Dados], terão grande demanda", comenta.
A necessidade resulta em
mais vagas. "Foram criados 350
cargos de analista de tecnologia
da informação para o governo
federal estruturar o sistema de
TI, mas não há previsão de concurso", diz Marcelo Moraes, secretário de gestão do Ministério do Planejamento.
(ECL)
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