São Paulo, segunda, 8 de junho de 1998

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Em carta ao sócio, cita a existência de caixa dois na sua empresa

Em 1966, a empresa foi criada com capital de CR$ 100 mil, cabendo, pouco tempo depois, 40% a Havelange, 10% a Haddock Lobo e 50% a Davi Moscovite. Após alguns anos, Havelange diria, apesar dos registros, que Haddock Lobo tinha direito a 10% do capital que pertencia a ele, Havelange, e não do total da firma. Em 9 de novembro de 1971, já em campanha para a Fifa, Havelange e os sócios fazem um empréstimo de CR$ 500 mil (nominalmente, cinco vezes o capital inicial da Orwec) com Luiz Augusto Vasconcellos, primo de Haddock Lobo. Conforme documento obtido pela Folha, o prazo para pagamento do empréstimo era de dois anos. Eram avalistas, na seguinte ordem: Orwec, Havelange, Moscovite e Haddock Lobo. Em 1973, um grupo português reunidos na holding Empar compra 51% da Orwec, com o restante das ações distribuído proporcionalmente entre os antigos sócios. Na biografia de Havelange, um documento essencial da sua vida nos negócios é uma carta manuscrita dele a Haddock Lobo, sem data (provavelmente setembro de 1973), em que fala com sinceridade sobre a Orwec, tentando reduzir a participação do sócio. Em três páginas, com a letra reconhecida por dois amigos consultados pela Folha, Havelange escreve, no final da segunda página, "e ainda temos a caixa II", com o "2" em algarismos romanos. O caixa dois é uma contabilidade paralela e ilegal que tem como objetivo o pagamento de menos impostos pela empresa e os seus sócios. Trata-se de um expediente até hoje empregado no Brasil. A Folha teve acesso a dois livros do caixa dois da Orwec. Embaixo de cada página, dando aprovação, está a assinatura de Havelange. Na última página da carta, penúltimo parágrafo, Havelange escreve: "Finalizando, pedir-te-ia que analisasse o que acabo de expor, pois fiquei com compromissos muito elevados a cumprir, e me desses uma pronta solução". Havelange, que chama o sócio de "Zé" no início, assina "João". Em 20 de setembro de 1973, Haddock Lobo responderia, chamando-o "Joca" e se negando a entregar cotas da empresa. No final do texto datilografado, Haddock Lobo diz: "O mundo de fantasia em que no momento vives impele a criar situações e fatos inverídicos, com distorções totais. Se digo isso, é porque estou à vontade para fazê-lo, em face da amizade e da sem-cerimônia". "É um alerta para a posição que caminhas e poderá te levar a uma situação difícil. Muitas coisas já se disse que contrariaram o teu amor próprio. Agora, sou obrigado a dizer algo que poucos amigos poderiam fazer." Haddock Lobo propõe um encontro e assina. Nunca mais se falaram. Era o fim de uma amizade que começou no Fluminense e prosseguiu quando Havelange recebeu o colega em São Paulo, onde trabalharam juntos. Depois, no Rio, foram funcionários de uma empresa do irmão de Havelange. Raul, filho de Haddock Lobo, tem hoje com 47 anos. Seu padrinho é João Havelange. Sobre a Orwec, o presidente da Fifa diz que vendeu a sua parte e que questões relativas ao passado serão resolvidas pela Justiça. Q uantos cheques, em 24 anos, Havelange assinou em nome da Fifa? "Nenhum, nunca assinei um cheque pela Fifa. Todos são assinados ou pelo secretário-geral ou pelo chefe da tesouraria".
Por que não foi às Copas na Suécia e no Chile? "Fiquei aqui para assinar os papagaios da CBD. Aqui no Brasil eu assino o papagaio, e a minha assinatura vale. Lá fora ninguém sabia quem eu era."
Sua carreira oficial de dirigente começou em 1937, como diretor de pólo aquático do Botafogo-RJ. Na prática, é anterior, no Fluminense, onde influenciava a natação, embora não tenha conseguido introduzir o pólo aquático.
Para entender a ascensão, é preciso considerar que, na época, a direção das entidades não era disputada como hoje. Profissional, só o futebol. Dinheiro inexistia.
Durante mais de 15 anos, Havelange foi atleta e dirigente, uma espécie de dono da bola. Na gestão 1949-51, presidiu a Federação Paulista de Natação. De volta ao Rio, liderou, de 1952 a 1956, a Federação Metropolitana de Natação.
No esporte, fazia amizades. Nos anos paulistas, tornou-se amigo de dois rapazes cerca de dez anos mais jovens que se transformariam em industriais: José Ermírio de Moraes Filho e Mário Amato.
Em 1956, seu amigo Sylvio Pacheco, presidente da CBD, nomeou-o para a vice-presidência, então vaga. Em janeiro de 1958, por sugestão de Pacheco, concorre e vence a eleição para a CBD.
Com 185 votos, João Havelange esmagou o adversário, Carlito Rocha, folclórico dirigente do futebol do Botafogo-RJ. Dono do cachorro Biriba, que, para o cartola, dava sorte ao time de Garrincha, Carlito Rocha somou apenas 19 votos.
A primeira decisão do carioca Havelange, que teria consequência direta na conquista das duas primeiras Copas, seria um feito. Ao nomear chefe da delegação o paulista Paulo Machado de Carvalho, o novo presidente da CBD pacificava o agitado futebol do país.
Em 1930, a seleção era praticamente carioca, devido ao boicote da Associação Paulista de Esportes Atléticos. Só Araken, jogador do Santos, desrespeitou o veto.
Em 1950, temendo vaias para um time majoritariamente do Rio, o técnico Flávio Costa lota o meio- campo de são-paulinos para o jogo com a Suíça (2 a 2), no Pacaembu, o único fora do Maracanã.
Ao entregar o futebol para São Paulo, Havelange constrói um dique para ressentimentos. Ao não viajar para a Suécia, não se expõe a um eventual fracasso. Na volta, lidera a festa e leva os campeões até o presidente Juscelino Kubitschek.
"Na primeira Copa ele substituiu vários ministros, e não saiu uma nota no jornal. Um dia ele me chamou e perguntou: "Quando é que vai ter outra Copa? É que eu preciso mudar uma gente aqui e quero tranquilidade, sem repercussão'. Juscelino era muito engraçado, inteligente", conta.
Havelange credita a um pedido de JK um episódio pouco conhecido da sua vida: a candidatura pelo PSD a deputado, em 1960, derrotada com pouco mais de 6.000 votos. "Eu devo ter tido mais de 20 mil, mas tiravam o meu número da cédula e botavam o de outro."
Em 1962, repete a receita: Paulo Machado de Carvalho, o "Marechal da Vitória", com a seleção, no Chile. Havelange, no Rio.
Meses antes do bi, um torcedor amigo, a quem Havelange tinha acesso fácil, o procurou. É um relato inédito: "Uma vez, eu estou no Maracanãzinho, num jogo do Campeonato Brasileiro de futebol de salão. Vem um funcionário: "Senhor Havelange, o presidente da República o chama'."
"Eu atendo. "Ô, Havelange, quem fala é o Jango [João Goulart"'. "Ô, não me aporrinha"', teria dito o presidente da CBD, sem acreditar. ""Aqui é mesmo o Jango'. "Ô, presidente, desculpa'. "Estou aqui nas Laranjeiras [palácio", vem cá'."
"Peguei meu carro e fui lá", lembra Havelange. "Jango estava na varanda, tinha problemas numa perna, e diz: "Vem cá, vai ter a Copa do Mundo, você sabe que eu joguei e conheço futebol. Vou te dar a minha seleção'."
"Eu digo: "Olha, Jango, eu acredito que você entenda de futebol. Vamos fazer o seguinte: você deixa de ser presidente e vai ser meu técnico'. Ele ria à beça, e assim ficamos quase uma hora."
O técnico foi Aimoré Moreira e, depois da sua deposição, em abril de 1964, Jango foi visitado no exílio, no Uruguai, por Havelange.
No Mundial de 1962, o Brasil foi ajudado pela arbitragem. No 2 a 1 sobre a Espanha, Nilton Santos fez pênalti, deu um passo para fora da área, e o juiz marcou apenas falta.
Numa célebre ação de bastidores, Garrincha foi resgatado para a final com a Tchecoslováquia.
Na semifinal, depois de muito apanhar, ele fora expulso ao acertar um pontapé nas nádegas do chileno Rojas. A testemunha-chave para o julgamento era o bandeirinha uruguaio Esteban Marino. Na década de 50, Marino apitara no Campeonato Paulista.
Paulo Machado de Carvalho e o presidente da federação paulista, Mendonça Falcão, esconderam Marino, com a concordância do uruguaio, num hotel de Santiago. Ele não foi depor, e não houve como Garrincha ser suspenso.
A história foi contada pelo "Marechal da Vitória" a muitas pessoas, desde os anos 60. Várias vezes, na sala da produção da TV Record, de sua propriedade, ao jornalista Alberto Helena Jr., hoje colunista da Folha.
Sobre o episódio, Havelange diz, com convicção: "Nunca se fez nada disso. Quem chefiava a delegação era o Paulo Machado de Carvalho, um homem de uma dignidade, de um respeito."
Em 1966, já pensando na presidência da Fifa, Havelange afasta Machado de Carvalho, o mais bem-sucedido chefe de delegação que a seleção já teve, assume a equipe e fracassa com ela.
Com o triunfo em 1970, que viu pela TV em preto-e-branco, Havelange sai em franca campanha.
Dois casos, semelhantes a dezenas de outros, mostram, na prática, como o brasileiro angariou o apoio que mudaria para sempre a história da Fifa e do futebol.
A Iugoslávia tinha vários jogadores "pendurados" e precisava de uma partida contra uma seleção nacional para que eles pudessem entrar em condições num torneio europeu. Havelange pede e o time do Atlético-MG, em excursão à Europa, veste a camisa do Brasil e enfrenta os iugoslavos. Um voto.
Em 6 de junho de 1973, o Brasil bateu a Tunísia por 4 a 1, em amistoso em Túnis. Segundo jornais locais, gentilmente a CBD baixou de US$ 50 mil para US$ 30 mil o cachê da seleção [o Santos chegava a cobrar US$ 50 mil ". Outro voto.


CONTINUAÇÃO DA PÁGINA 7 Impressionado com o oposicionista, o então presidente da Fifa, o inglês Stanley Rous, desabafa num congresso de jornalistas na Espanha: "O senhor Havelange está realizando uma campanha política como se estivesse disputando a presidência dos Estados Unidos." Ele se enganava, pelo menos em relação a horas de vôo: Havelange parecia buscar a presidência da Organização das Nações Unidas. Nos três anos que antecederam a eleição, é certo que Havelange percorreu mais de 80 países, em todos os continentes -o número iria variar a cada nova entrevista. Fundada em 1904, a Fifa tivera até então seis presidentes, todos europeus (1 belga, 2 franceses e 3 ingleses). O mais longevo, Jules Rimet, esteve à frente da entidade por 33 anos (1921-54), marca que Havelange só superaria com mais três mandatos, a partir de 1998. Por mais que os olhos azuis e o sotaque arranhado não compusessem o "physique du rôle" do brasileiro típico, não havia dúvidas de que Havelange representava redistribuição de poder na Fifa. Num golpe de mestre, se apresenta como o candidato do Terceiro Mundo, o futuro presidente que iria levar o futebol a todos os continentes, especialmente à África e à Ásia, aos países mais pobres. Como num movimento de países não-alinhados na ONU, passa, na condição de presidente da confederação tricampeã mundial, a falar pelos "deserdados". Com esse discurso, alia conteúdo político à caça ortodoxa de votos. Obtém, assim, o apoio de países comunistas do Leste Europeu. E a Fifa, diferente da ONU, não tem conselho de segurança ou qualquer órgão em que um país pese mais do que outro. O voto de Honduras valia, e continua valendo, tanto quanto o da Inglaterra. Dois momentos, um discurso e uma imagem, marcam dramaticamente o 39º Congresso da Fifa, no salão de convenções do Frankfurt Airport Hotel, na Alemanha, em 11 de junho de 1974. Representantes de mais de dez países árabes e africanos haviam defendido no plenário a volta da China à Fifa. Para isso, seria preciso expulsar Taiwan, condição do governo comunista chinês. Rous e a maioria dos europeus, alinhados com os EUA, eram contra. Alguns delegados não haviam se definido. Na véspera, disse Havelange à Folha, ele recebera um telegrama do governo brasileiro proibindo-o de abrir a Fifa à China. O ordem foi desrespeitada. No meio do debate, levanta-se e pede a palavra. "O Brasil, não!", corta Rous, voltando atrás após protestos. Em 1 minuto e 40 segundos, num discurso em francês decisivo para a sua vitória na eleição, Havelange defende os chineses, conquistando os votos que faltavam. A proposta de retorno do país vence por 59 a 47, mas não atinge os três quartos de votos necessários. Com os países que ingressaram naquele congresso, a Fifa passou a ter 146 membros, 139 com direito a voto. Estavam presentes 122. Na cédula com nomes de Rous e Havelange, o eleitor riscava o nome do preterido, deixando à mostra o escolhido. No primeiro turno, Havelange vence por 62 a 56, menos do que os dois terços exigidos pelo estatuto. No segundo, a apuração demora oito minutos: o brasileiro sai vitorioso por 68 a 52. Era a vingança para a imagem, registrada numa fotografia: na mesa diretiva dos trabalhos, não havia lugar para Havelange, que, já eleito, teve de se sentar em uma cadeira sem mesa e sem plaqueta com o nome a identificá-lo, como acontecia com os demais. Eram 15h03 em Frankfurt. Dois dias depois, o Brasil estrearia na Copa da Alemanha, contra a Iugoslávia, num 0 a 0 que sinalizaria 20 anos sem título mundial, período em boa parte de trevas para a seleção. Para Havelange, o melhor da história estava só começando. E o melhor da história, para Havelange, não seriam gols, jogadas, craques. No ano passado, ele afirmou que o balanço que faz de cada competição não se fundamenta em critérios esportivos, mas na cor final da contabilidade.
Desde 1974, o azul dos balancetes da Fifa tem ficado cada vez mais forte. Naquela Copa, a entidade embolsou US$ 11 milhões, evoluindo, a cada quatro anos, para US$ 18 milhões (Argentina-78), US$ 66 milhões (Espanha-82), US$ 88 milhões (México-86), US$ 102 milhões (Itália-90) e US$ 230 milhões (EUA-94).
Muito? Quase nada, comparando com os contratos de venda dos direitos de marketing e televisão das Copas de 2002 e 2006 para a empresa de marketing ISL.
Pelo Mundial de 2002, na Ásia, a Fifa receberá US$ 1,2 bilhão pela transmissão por TV e marketing. Para o de 2006, cuja sede não foi nem escolhida, US$ 1,6 bilhão.
A ISL pagará, portanto, US$ 2,8 bilhões para a Fifa e ficará com todo o lucro da venda do patrocínio dos dois próximos Mundiais e da cessão dos direitos de transmissão de TV para todo o planeta.
Aventura arriscada? Pois os direitos das duas primeiras Copas do século 21 desencadearam uma disputa entre dois grandes grupos do marketing esportivo, em torno dos quais os dirigentes do futebol se perfilaram, aprofundando a níveis jamais vistos o racha na Fifa.
Descontando o que transferirá para confederações continentais, federações nacionais e organizadores dos torneios, nos próximos dez anos a Fifa embolsará US$ 4 bilhões (TV e marketing das Copas mais patrocínios diversos), o suficiente para comprar à vista, sem um real em moeda podre, a Companhia Vale do Rio Doce, até agora a maior privatização do governo Fernando Henrique Cardoso, e ainda ficar com US$ 900 milhões para investimentos.
Mais do que uma potência com faturamento invejado por muitas multinacionais, a Fifa é a organização central do setor esportivo, aquele que mais cresce na indústria de entretenimento mundial.
Segundo estudo da Fifa, o futebol emprega 400 milhões de pessoas, incluindo os funcionários das indústrias de material esportivo, dos hotéis que hospedam delegações, das empresas aéreas que transportam times, das agências de publicidade que fazem anúncios, das indústrias de papel que produzem a matéria-prima etc.
Esse levantamento estima em US$ 260 bilhões anuais o impacto do futebol na economia mundial. Como referência, embora sejam grandezas diferentes (impacto não é igual a patrimônio), a maior empresa do mundo, o Citigroup, recém-criada com a fusão entre o Citicorp e o grupo Travelers, tem ações que valem US$ 140 bilhões.
Na Inglaterra, as equipes são empresas com ações na Bolsa -se uma cotação despenca, cai o técnico. Por toda a Europa, os clubes estão virando sociedades anônimas, com intenção de gerar lucro.
Na Itália, o futebol já responde por 2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos em um ano) e tem enorme possibilidade de crescimento.
O esporte representa 3,5% do PIB dos EUA, um dos países onde o futebol pode agigantar-se como negócio, como Brasil e China.
Uma projeção feita pela equipe de Pelé no Ministério Extraordinário dos Esportes estimou, na economia brasileira, em apenas 0,1% do PIB o impacto do esporte, que teria potencial para, em menos de dez anos, alcançar 4%.
O que se discute hoje não são os métodos de Havelange e seu candidato, Joseph Blatter, qualificados como ditatoriais pela oposição, nem as piadas sobre negros contadas por Lennart Johansson, tido como racista pela situação.
Essas são questões que circundam, ou escondem, o essencial: os negócios bilionários do futebol.
A longevidade de João Havelange na Fifa é explicada em parte pelo sistema de poder na entidade.
Os 146 países filiados no congresso de 1974 devem ser 210 em 1998: 193 com direito a voto, 11 sem (porque não participaram de pelo menos duas competições oficiais nos últimos quatro anos) e os 6 novos propostos pelo Comitê Executivo, incluindo a Palestina.
A ONU tem 185 membros. A diferença é que muitas colônias, no futebol, são independentes. O Reino Unido, um só na ONU, se divide em quatro na Fifa. O voto é unitário na entidade, na qual nenhum país tem peso maior do que outro.
Desde a posse e com apoio da Coca-Cola, Havelange levou ao mundo todo médicos, preparadores físicos, treinadores e jogadores que transmitiam informações técnicas. Mesmo simbólica, era uma forma de distribuição de riqueza no futebol, antes eurocentrista.
Com a transformação da paixão popular num imenso negócio, o apoio de São Vicente e Granadinas, no Caribe, tornou-se tão valioso para as grandes decisões da Fifa quanto o das campeãs mundiais Argentina, Itália e Alemanha.
Ao repartir uma parcela, mesmo pequena, do faturamento da Fifa, Havelange obteve apoios fundamentais. Um exemplo: em 1997, ao ser atacado com virulência por causa do acordo com a ISL para 2002 e 2006, deu US$ 1 milhão para cada federação filiada, mesmo se ela, como a de Andorra, não tivesse campeonatos profissionais.




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