São Paulo, quinta-feira, 09 de maio de 2002 |
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Diagnóstico de atleta foi feito após os 7 anos
RANIER BRAGON DA AGÊNCIA FOLHA, EM NATAL O atleta paraolímpico Clodoaldo Silva, 23, nasceu e mora no Rio Grande do Norte, Estado que apresentou, proporcionalmente, o maior número de pessoas (19,5%) que declararam ao IBGE possuírem algum tipo de deficiência física ou mental. Ele afirma que a pobreza da família foi a causa para o diagnóstico tardio de sua doença, uma paralisia cerebral que dificulta os movimentos nas pernas. "Até os sete anos eu não andava, só me arrastava pelo chão. O diagnóstico e as consequentes cirurgias vieram muito tarde, só após os sete anos", diz Silva, que passou a infância na periferia de Natal. "Minha família não tinha condições financeiras para o tratamento nem conhecimento sobre minha doença", completa. O atleta participou dos Jogos Paraolímpicos de Sydney (Austrália), em 2000, e ganhou três medalhas de prata e uma de bronze na natação. Na seleção brasileira de natação que disputou os jogos, os potiguares eram maioria entre os atletas. Texto Anterior: Deficiência: Problema atinge 14,5% da população Próximo Texto: Educação: Escolarização aumenta no país Índice |
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