São Paulo, quinta-feira, 09 de maio de 2002

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Diagnóstico de atleta foi feito após os 7 anos

Ricardo Nogueira/Folha Imagem
Clodoaldo Silva, atleta paraolímpico que teve paralisia cerebral


RANIER BRAGON
DA AGÊNCIA FOLHA, EM NATAL

O atleta paraolímpico Clodoaldo Silva, 23, nasceu e mora no Rio Grande do Norte, Estado que apresentou, proporcionalmente, o maior número de pessoas (19,5%) que declararam ao IBGE possuírem algum tipo de deficiência física ou mental.
Ele afirma que a pobreza da família foi a causa para o diagnóstico tardio de sua doença, uma paralisia cerebral que dificulta os movimentos nas pernas.
"Até os sete anos eu não andava, só me arrastava pelo chão. O diagnóstico e as consequentes cirurgias vieram muito tarde, só após os sete anos", diz Silva, que passou a infância na periferia de Natal. "Minha família não tinha condições financeiras para o tratamento nem conhecimento sobre minha doença", completa.
O atleta participou dos Jogos Paraolímpicos de Sydney (Austrália), em 2000, e ganhou três medalhas de prata e uma de bronze na natação. Na seleção brasileira de natação que disputou os jogos, os potiguares eram maioria entre os atletas.


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