São Paulo, segunda-feira, 12 de julho de 2010

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FOCO

Taxista vê Copa como chance de atualização profissional

DE SÃO PAULO

Salomão Silva Ribeiro, 32, não está preocupado com o aumento do PIB. Ou com as grandes obras de infraestrutura para a Copa de 2014.
Taxista no Rio, Ribeiro é um dos brasileiros que têm esperança de que o Mundial traga benefícios práticos a sua vida, como a possibilidade de falar inglês fluente.
Porém faz alerta para que a oportunidade não seja desperdiçada, a exemplo do que aconteceu no Pan-2007.
Pouco antes daquela competição, a Prefeitura do Rio lançou o programa ""Rio + Hospitaleiro". O curso era gratuito, e Ribeiro se inscreveu para aprender línguas.
Foram dois sábados dedicados ao inglês, das 8h às 11h, e dois para o espanhol: um total de seis horas para cada idioma. Tempo suficiente para aprender ""Como vai?" ou ""De onde você é?".
O motorista elogiou o material (livros e CDs) e também a didática da professora. No entanto, lamenta a brevidade do curso e o seu término.
""Imagine onde estaria hoje se tivesse mais aulas", argumenta Ribeiro. ""Ou se as aulas tivessem continuado."
Ele acredita que a fluência em outras línguas seria bem útil não só em sua profissão mas também se quisesse tentar recolocação profissional.
Por conta própria, após o Pan e com vistas à Copa, tentou montar outra turma, mas esbarrou na falta de local para as aulas, custos e logística.
Quando conseguiu reunir uma turma, dividir gastos, obter material e local para as aulas, a professora já havia se mudado para o Canadá.


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