|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
FOCO
Taxista vê Copa como chance de atualização profissional
DE SÃO PAULO
Salomão Silva Ribeiro, 32,
não está preocupado com o
aumento do PIB. Ou com as
grandes obras de infraestrutura para a Copa de 2014.
Taxista no Rio, Ribeiro é
um dos brasileiros que têm
esperança de que o Mundial
traga benefícios práticos a
sua vida, como a possibilidade de falar inglês fluente.
Porém faz alerta para que a
oportunidade não seja desperdiçada, a exemplo do que
aconteceu no Pan-2007.
Pouco antes daquela competição, a Prefeitura do Rio
lançou o programa ""Rio +
Hospitaleiro". O curso era
gratuito, e Ribeiro se inscreveu para aprender línguas.
Foram dois sábados dedicados ao inglês, das 8h às
11h, e dois para o espanhol:
um total de seis horas para
cada idioma. Tempo suficiente para aprender ""Como
vai?" ou ""De onde você é?".
O motorista elogiou o material (livros e CDs) e também
a didática da professora. No
entanto, lamenta a brevidade do curso e o seu término.
""Imagine onde estaria hoje se tivesse mais aulas", argumenta Ribeiro. ""Ou se as
aulas tivessem continuado."
Ele acredita que a fluência
em outras línguas seria bem
útil não só em sua profissão
mas também se quisesse tentar recolocação profissional.
Por conta própria, após o
Pan e com vistas à Copa, tentou montar outra turma, mas
esbarrou na falta de local para as aulas, custos e logística.
Quando conseguiu reunir
uma turma, dividir gastos,
obter material e local para as
aulas, a professora já havia
se mudado para o Canadá.
Texto Anterior: Título turbina PIB de país-sede depois da Copa Próximo Texto: Dá tempo?: Ainda na maquete Índice
|