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Marcelo Rossi, Rui Barbosa e Lima Sobrinho marcam 1º dia
da Sucursal do Rio
A música do padre Marcelo Rossi
para esquentar a bateria do Salgueiro, a homenagem a Barbosa
Lima Sobrinho feita pela União da
Ilha e as surpresas da bateria da Viradouro são algumas das principais atrações do desfile de hoje.
A primeira escola a desfilar, a
partir das 20h, será a São Clemente. A escola fará uma homenagem
aos 150 anos de nascimento do jurista e político Rui Barbosa.
A União da Ilha vai contar a vida
do jornalista Barbosa Lima Sobrinho, 102, presidente da Associação
Brasileira de Imprensa. Só minutos antes do desfile o homenageado anunciará se irá ou não ao Sambódromo.
A montagem dos carros alegóricos da Ilha, destruídos por um incêndio e depois pela chuva, será
concluída na concentração.
O carnavalesco Milton Cunha
promete levar faixas de protesto
contra os organizadores do Carnaval e a falta de estrutura de trabalho nos barracões.
A Portela, terceira a desfilar, homenageará o Estado de Minas Gerais. Seu samba, composto por Noca da Portela, tem um dos melhores refrães do ano. Paulinho da
Viola estará à frente da escola, que
terá também, sambando no chão,
Adriane Galisteu.
O Salgueiro e a Vila Isabel fazem
desfiles patrocinados por verbas
oficiais. O Salgueiro recebeu R$
300 mil do governo do Rio Grande
do Norte e da Prefeitura de Natal
para contar a história da capital
potiguar.
A Vila Isabel falará da capital paraibana, João Pessoa, e ganhou patrocínio de R$ 360 mil da prefeitura da cidade. As duas escolas levarão para a avenida alegorias semelhantes, que remetem à paisagem e
à história nordestinas.
Salgueiro
O Salgueiro vai inovar na concentração e usará o hit "Erguei as
Mãos", do padre Marcelo Rossi,
como esquenta -a música que
anuncia a entrada da escola, antes
mesmo do samba-enredo.
A Arquidiocese do Rio não aprovou a escolha, mas o Salgueiro não
deu importância. Promete fazer na
avenida a coreografia do hit católico, que movimentava os ensaios de
sábado na quadra.
Elba Ramalho será a madrinha
de bateria da Vila Isabel. A escola
planeja distribuir na avenida rapadura e quitutes nordestinos.
O Império Serrano falará da rua
46, em Nova York, onde vivem
muitos brasileiros. A rua será pano
de fundo para a história de um brasileiro que migra para os EUA.
Viradouro
A Unidos do Viradouro, escola
de Joãosinho Trinta, fecha o desfile
do domingo com a história de Anita Garibaldi. O carnavalesco, famoso por seus enredos delirantes,
vai misturar a vida da heroína com
uma lenda em que feiticeiras se
transformam em borboletas.
A bateria, agora sob a direção de
mestre Ciça -mestre Jorjão, introdutor da batida funk no Sambódromo, voltou para a Mocidade-,
promete parar de tocar durante o
refrão do samba, para que os componentes sigam cantando sozinhos. Luma de Oliveira estréia como madrinha da bateria na escola.
A Viradouro tem um bom samba
e vem para superar a decepção do
ano passado, quando, depois de fazer bonito na avenida, amargou
um quinto lugar.
(FE)
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