ALESSANDRA BLANCO
de Nova York

A desaparição pública de Frank Sinatra, a partir de janeiro de 1997, devido ao agravamento de suas condições de saúde, deu origem a um boom de biografias, coletâneas musicais e de artigos no mercado editorial norte-americano.
Desde o ano passado, pelo menos sete novos livros sobre a vida de Sinatra foram lançados -entre eles, uma biografia, "The Way You Wear Your Hat: Frank Sinatra and the Lost Art of Livin"' ("A Maneira Como Você Usa Seu Chapéu: Frank Sinatra e a Perdida Arte de Viver", em uma tradução livre), de Bill Zehne, redator-sênior da revista "Esquire", chegou à lista dos mais vendidos do jornal "The New York Times".
Zehne enviou a Sinatra um pedido para que respondesse a algumas perguntas dizendo que, de sua resposta, dependeria a vida do jornalista. Sinatra disse que responderia a 30 perguntas, das quais saíram frases como: "Viva cada dia como se fosse o dia final".
No livro, Zehne descreve Sinatra como um homem que gostava de agir anonimamente. "As ações de Frank eram anônimas: contas de hospitais eram misteriosamente pagas, freiras achavam novos ônibus escolares, desfavorecidos conseguiam emprego e crianças ganhavam novos cachorros", narra.
No mês passado, foi lançado "O'll Blue Eyes - A Frank Sinatra Encyclopedia", que ainda não está disponível nas livrarias e precisa ser encomendado com seis semanas de antecedência.
Outro recente lançamento é "Rat Pack Confidential - Frank, Dean, Sammy, Peter, Joey and the Last Great Showbiz Party", de Shawn Levy, que conta como Frank Sinatra chegou a Las Vegas em 1960 com Dean Martin, Sammy Davis, Jr., Peter Lawford e Joey Bishop para fazer um filme.
Um pouco menos recente, "Sinatra - Behind the Legend", de J. Randy Tarabonelli, usa a entrevista com 425 "amigos, amantes e adversários" de Frank Sinatra para contar, como a maioria de suas biografias, histórias de "sexo, perigo, paixões e show business". Uma das chamadas da capa do livro é "por que ele quase se casou com Marilyn Monroe".



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