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PAN - Rio 2007
Buenos Aires - 1951
Propaganda política, problemas de organização e falhas da arbitragem marcam evento
DA REPORTAGEM LOCAL
O 1º Pan começou
sob o foco do inusitado. Para compensar os atletas
após a exaustiva
festa de abertura, que teve a
presença do presidente da Argentina, Juan Domingo Perón,
os organizadores adiaram o início dos Jogos em um dia. Com
isso, a competição ocorreu de
25 de fevereiro a 8 de março.
Sem verba, os EUA não tiveram força máxima. O caminho
ficou livre para a Argentina dominar o quadro de medalhas.
O clima de euforia, porém,
não resistiu às falhas. No boxe
as reclamações foram generalizadas contra a arbitragem, integrada só por argentinos. Invariavelmente, favorecia os pugilistas de casa -os anfitriões
arrebataram todos os títulos.
Muito contestada pelo Brasil
foi a derrota do médio Paulo
Sacoman, que depois cumpriria boa carreira profissional.
Confusão maior ocorreu na
vela, cujas provas haviam sido
canceladas. Mas Brasil e Chile,
que não foram avisados a tempo, apareceram para competir.
Diante disso, foram promovidas disputas na star e na snipe.
O destaque nacional foi o nadador Tetsuo Okamoto, ouro
nos 400 m e 1.500 m livre. Em
1952, levou o bronze olímpico.
Adhemar Ferreira da Silva
venceu o salto triplo um ano
antes de ganhar o primeiro de
seus dois ouros olímpicos. Outro futuro bicampeão brilhou.
Robert Richard (EUA), professor de teologia e apelidado de
"Vigário Voador", venceu o salto com vara -repetiu o feito
nas Olimpíadas de 1952 e 1956.
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