Marina Fuentes

O quinteto nova-iorquino, formado por Sam Endicott (vocal e guitarra), John Conway (teclado), Anthony Burulcich (bateria), Michael Zakarin (guitarra) e Mike H. (baixo), ganhou fama em 2005 com a dançante "Unconditional", do álbum de estréia "The Bravery". Com músicas divertidas e, por ve-zes, agressivas, o sucesso do grupo diz mais respeito à competência do que à originalidade, uma vez que seus ingredientes musicais são os mesmos de muitos outros de expressão na atualidade: punk, alternativo e eletrônico. Não é difícil imaginar o resultado, um rock com pinta oitentista permeado por baru-lhinhos. As características em comum, por sinal, renderam ao Bravery uma disputa com o Killers -assumida publicamente nas farpas trocadas pelos dois grupos por meio dos tablóides.

Polêmicas à parte, o Bravery mostrou sua força entre o público britânico em uma pesquisa realizada pela emissora BBC, que revelou a banda como uma das mais promis-soras de 2005. A promessa está prestes a se confirmar (ou não) no próximo álbum, "The Sun and the Moon", previsto para o início de 2007 e que traz mudanças. O disco terá produção de Brendan O'Brien, o mesmo por trás de discos do Rage Against the Machine e do Pearl Jam, e deve ser gravado na seqüência da turnê da banda pela América Latina. O show no Brasil, inclusive, será uma amostra do que está por vir, já que no palco do Nokia Trends eles devem executar algumas das faixas do novo trabalho, como "Shapes", "The Ocean", "Believe" e "Every Word Is a Knife in My Ear". A respeito desta última, o próprio Sam Endicott definiu, sem modéstia, que se trata de uma mistura de Rolling Stones e Ramones.

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