São Paulo, sexta-feira, 18 de junho de 2004

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MAIORES

No período analisado, empresas melhoram performance e focam atuação em nichos

Gafisa, Lopes e Rossi lideram o ranking

DA REDAÇÃO

No seu terceiro ano, o ranking das maiores empresas do Prêmio Folha Qualidade Imobiliária consolidou lideranças de mercado -Lopes (imobiliária) e Rossi (incorporadora)- e detectou a terceirização no setor de construção, com a Gafisa subindo para o primeiro lugar com uma performance 43% superior à de 2003, quando contabilizou 667.501 m2.
A Lopes também melhorou seu desempenho. No período analisado em 2004, foram comercializados R$ 4,7 bilhões, contra R$ 3,9 bilhões no de 2003. "Cada vez mais buscamos a liderança", afirma Tomás Nioac Salles, 53, diretor de novos negócios. A Abyara, segunda no ranking, vendeu R$ 2,9 bilhões, e a Coelho da Fonseca, terceira, R$ 2,2 bilhões.
Para isso, diz Salles, a Lopes está investindo no atendimento via internet. "O comprador quer respostas rápidas e precisas", justifica. Há 68 anos no mercado, diz que a imobiliária tornou-se uma referência entre os corretores. "Somos uma escola. Grande parte dos profissionais que atua na Fernandez Mera [líder em qualidade] foi formada dentro da Lopes."
Já a Rossi, que também lidera o ranking de incorporadoras pelo terceiro ano, teve uma queda no número total de unidades: de 5.916, no período analisado em 2003, para 3.788. "Nosso foco eram empreendimentos populares, e isso gerava um grande número de lançamentos", explica Leonardo Diniz, 38, diretor regional. "Hoje, atuamos mais no segmento de classe média e média alta, o que reduz esse número."
Além disso, continua Diniz, "o crescimento da Rossi é pautado na performance do mercado imobiliário, que está ligada ao crescimento econômico do Brasil". Ele diz que a construtora e incorporadora, fundada em 1980 e hoje com 540 funcionários, tem estrutura para crescer, "mas muitas vezes recua em função da demanda".
A Gafisa, que lidera o pódio de construtoras pela primeira vez, deixando a Rossi em segundo, credita o desempenho à terceirização, que hoje responde por 40% de sua produção, segundo Mário Rocha, 47, diretor de operações. "Na prestação de serviços, não existe alavancagem de ganhos. Você faz o serviço com foco no cliente, a incorporadora." (PTV)


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