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MAIORES
No período analisado, empresas melhoram performance e focam atuação em nichos
Gafisa, Lopes e Rossi lideram o ranking
DA REDAÇÃO
No seu terceiro ano, o ranking
das maiores empresas do Prêmio
Folha Qualidade Imobiliária consolidou lideranças de mercado
-Lopes (imobiliária) e Rossi (incorporadora)- e detectou a terceirização no setor de construção,
com a Gafisa subindo para o
primeiro lugar com uma performance 43% superior à de 2003,
quando contabilizou 667.501 m2.
A Lopes também melhorou seu
desempenho. No período analisado em 2004, foram comercializados R$ 4,7 bilhões, contra R$ 3,9
bilhões no de 2003. "Cada vez
mais buscamos a liderança", afirma Tomás Nioac Salles, 53, diretor de novos negócios. A Abyara, segunda
no ranking, vendeu R$ 2,9 bilhões, e a Coelho da
Fonseca, terceira, R$ 2,2 bilhões.
Para isso, diz Salles, a Lopes está
investindo no atendimento via internet. "O comprador quer respostas rápidas e precisas", justifica. Há 68 anos no mercado, diz
que a imobiliária tornou-se uma
referência entre os corretores.
"Somos uma escola. Grande parte
dos profissionais que atua na Fernandez Mera [líder em qualidade]
foi formada dentro da Lopes."
Já a Rossi, que também lidera o
ranking de incorporadoras pelo
terceiro ano, teve uma queda no
número total de unidades: de
5.916, no período analisado em
2003, para 3.788. "Nosso foco
eram empreendimentos populares, e isso gerava um grande número de lançamentos", explica
Leonardo Diniz, 38, diretor regional. "Hoje, atuamos mais no segmento de classe média e média alta, o que reduz esse número."
Além disso, continua Diniz, "o
crescimento da Rossi é pautado
na performance do mercado imobiliário, que está ligada ao crescimento econômico do Brasil". Ele
diz que a construtora e incorporadora, fundada em 1980 e hoje com
540 funcionários, tem estrutura
para crescer, "mas muitas vezes
recua em função da demanda".
A Gafisa, que lidera o pódio de
construtoras pela primeira vez,
deixando a Rossi em segundo,
credita o desempenho à terceirização, que hoje responde por 40%
de sua produção, segundo Mário
Rocha, 47, diretor de operações.
"Na prestação de serviços, não
existe alavancagem de ganhos.
Você faz o serviço com foco no
cliente, a incorporadora."
(PTV)
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