São Paulo, segunda-feira, 19 de julho de 2010

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Melhor pública de SP está em expansão

Meta do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia é ampliar vagas em até 40% nos próximos 6 anos

Instituição oferece cursos de ensino médio e superior; vestibulinho chega a atrair 60 candidatos por vaga

FABIANA REWALD
DE SÃO PAULO

Foram ao menos três mudanças de nome até que o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia passasse a ser chamado desta maneira, no final de 2008.
Mas a tradição da instituição de formar bons alunos -que ainda mantém na portaria do campus da capital o nome Cefet, pelo qual é mais conhecida- continua a mesma há anos.
Localizado no centro, o campus da capital alcançou a maior média no Enem entre as escolas públicas do Estado de São Paulo. No país, ocupa a 35ª posição.
Seguindo um plano do governo federal, até 2016, o instituto, que oferece os ensinos de nível médio e superior, deve ampliar o seu número de vagas em até 40%.
A turma que prestou o Enem 2009 foi a última do chamado ensino médio puro, com três anos de duração.
Desde 2007, o IFSP deixou de oferecer essa modalidade e agora só há duas opções: fazer o ensino médio e o profissionalizante integrados -com duração de quatro anos- ou cursar só o técnico de nível médio -dois anos.
O instituto também tem o Proeja, um supletivo profissionalizante de nível médio.

CONCORRÊNCIA
O ensino médio integrado do instituto tem hoje 900 alunos. A meta é chegar a 1.020. Mesmo com os altos números, a concorrência chega a 60 candidatos por vaga (para o curso integrado da área de informática da capital).
O total de interessados tem crescido. Segundo o diretor-geral do campus, Chester Contatori, os bons resultados no Enem têm uma parcela de responsabilidade nisso.
Na opinião do diretor, o segredo do sucesso tem como principal fator a qualidade e a constante capacitação de sua equipe de profissionais de educação.
Ele repete constantemente que essa equipe inclui não só os professores como também os técnicos administrativos -de laboratório, de audiovisual, pedagogos, psicólogos e coordenadores, entre outros profissionais.
"Os psicólogos e pedagogos acompanham o desenvolvimento de cada aluno e identificam eventuais problemas", diz Contatori.
Os professores dão aula tanto no ensino médio quanto no superior e os laboratórios usados também são os mesmos. Contatori diz que grande parte dos alunos que faz o técnico acaba voltando para o campus como aluno da graduação e da pós ou como professor, anos depois.


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