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Melhor pública de SP está em expansão
Meta do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia é ampliar vagas em até 40% nos próximos 6 anos
Instituição oferece cursos de ensino médio e superior; vestibulinho chega a atrair 60 candidatos por vaga
FABIANA REWALD
DE SÃO PAULO
Foram ao menos três mudanças de nome até que o
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
passasse a ser chamado desta maneira, no final de 2008.
Mas a tradição da instituição de formar bons alunos
-que ainda mantém na portaria do campus da capital o
nome Cefet, pelo qual é mais
conhecida- continua a mesma há anos.
Localizado no centro, o
campus da capital alcançou
a maior média no Enem entre
as escolas públicas do Estado
de São Paulo. No país, ocupa
a 35ª posição.
Seguindo um plano do governo federal, até 2016, o instituto, que oferece os ensinos
de nível médio e superior, deve ampliar o seu número de
vagas em até 40%.
A turma que prestou o
Enem 2009 foi a última do
chamado ensino médio puro, com três anos de duração.
Desde 2007, o IFSP deixou
de oferecer essa modalidade
e agora só há duas opções:
fazer o ensino médio e o profissionalizante integrados
-com duração de quatro
anos- ou cursar só o técnico
de nível médio -dois anos.
O instituto também tem o
Proeja, um supletivo profissionalizante de nível médio.
CONCORRÊNCIA
O ensino médio integrado
do instituto tem hoje 900 alunos. A meta é chegar a 1.020.
Mesmo com os altos números, a concorrência chega a
60 candidatos por vaga (para
o curso integrado da área de
informática da capital).
O total de interessados tem
crescido. Segundo o diretor-geral do campus, Chester
Contatori, os bons resultados
no Enem têm uma parcela de
responsabilidade nisso.
Na opinião do diretor, o segredo do sucesso tem como
principal fator a qualidade e
a constante capacitação de
sua equipe de profissionais
de educação.
Ele repete constantemente
que essa equipe inclui não só
os professores como também
os técnicos administrativos
-de laboratório, de audiovisual, pedagogos, psicólogos
e coordenadores, entre outros profissionais.
"Os psicólogos e pedagogos acompanham o desenvolvimento de cada aluno e
identificam eventuais problemas", diz Contatori.
Os professores dão aula
tanto no ensino médio quanto no superior e os laboratórios usados também são os
mesmos. Contatori diz que
grande parte dos alunos que
faz o técnico acaba voltando
para o campus como aluno
da graduação e da pós ou como professor, anos depois.
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