DA REPORTAGEM LOCAL
DA REDAÇÃO

O governo do Estado informou que os números divulgados "estão errados para mais" e "superestimam a quantidade de comerciais veiculados".
Em nota, o governo ainda contestou o aumento de inserções após o início do período eleitoral. "A quantidade de comerciais permanece constante ao longo dos dois períodos."
Segundo a Secretaria de Comunicação, não há qualquer combinação entre o plano de mídia do governo e as veiculações partidárias. A informação é que o plano de mídia desenvolvido obedece "unicamente a critérios técnicos (relativos ao público-alvo e à freqüência com que as pessoas assistem aos comerciais)".
A Secretaria de Comunicação defendeu que os gastos de comunicação do governo estadual são um dos menores do setor público no país-R$ 0,86 por habitante.
O Estado disse que as campanhas do governo federal também são veiculadas próximas aos comerciais do PT.
A Rede Globo, questionada se houve escolha pelo governo do Estado dos espaços de inserções, informou: "Qualquer anunciante que compra espaço na TV Globo, compra o programa em que quer anunciar e não o intervalo". Sobre a veiculação das propagandas do governo em horários próximos das propagandas partidárias, a emissora informou que dentro do possível, tenta evitar que isso ocorra.
Procurada, a assessoria do SBT não se manifestou até o fechamento desta edição.


Texto Anterior: Anúncios federais tiveram aumento de 50% em emissoras
Próximo Texto: Outro lado: Governo Lula diz não haver ligação com campanha
Índice