DAS REGIONAIS

A Unesp de Jaboticabal está em fase inicial de pesquisa com um transgênico de terceira geração, categoria que ocupa a minoria dos estudos conduzidos no país.
O objetivo é experimentar uma planta -no caso, o tabaco- que produziria anticorpos para a detecção da dioxina. O poluente ambiental, altamente cancerígeno, causou polêmica quando foi detectado no leite europeu. À época, constatou-se que a fonte da contaminação havia sido o bagaço da laranja no Brasil, usado na alimentação animal.
A etapa final do trabalho da pesquisadora Janete Aparecida Desidério Sena, 40, é verificar se esse anticorpo realmente detecta a dioxina pura, teste que terá de ser feito fora do país, dada a periculosidade da substância.
Segundo Sena, há outra linha de pesquisas com genes, para o controle de pragas. "Estamos tentando o RET. Dependendo das pesquisas, podemos até testar culturas de interesse econômico."


Texto Anterior: Agrishow 2003: Transgênico deve monopolizar debate
Próximo Texto: Soja modificada ocupa 50% do cultivo
Índice