São Paulo, domingo, 28 de setembro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Finok ilustra última edição do DNA Paulistano

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Foi em 2002, ao assistir um grafiteiro disparando um "throw-up" -uma modalidade de grafite feita rapidamente, geralmente com duas cores fortes e contrastantes no- muro da Eletropaulo, na avenida do Estado, que Finok sentiu o estalo com que decidiu fazer ele mesmo seus desenhos.
O estilo é adotado por Finok -ou Raphael Sagorra, 22- todo domingo, "dia sagrado", quando ele borrifa azul e verde-limão, cores que suas são marcas registradas, em muros por toda a cidade -"Não gosto de me restringir ao meu bairro", diz o morador do Cambuci (região central), onde nasceu seu apelido. "Na minha rua, me chamavam de Figo, mas, como imaginei que alguém poderia usar este nome, mudei para Finok", explica.
O grafiteiro costuma usar os tons fazer letras. "Gosto, especialmente, de fazer rostos, dentro da letra "O" e acho que elas dão um contraste legal", resume. Nesta última edição do DNA Paulistano, porém, ele optou por fazer desenhos, como costuma fazer em murais. "Nesses espaços, prefiro fazer desenhos mais trabalhados. Mas não deixo de pintar as letras, sempre aos domingos", diz. (JP)


Texto Anterior: Artur Alvim é o que usa mais metrô
Próximo Texto: Segurança: Morador se sente seguro em bairro violento
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.