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Governo será pressionado a romper acordo
DA REPORTAGEM LOCAL
Um dos desafios do governo Lula será enfrentar a
pressão dos sindicalistas para que rompa o acordo com
o Fundo Monetário Internacional. "Ao cumprir as metas do FMI, o governo vai
deixar de atender às reivindicações dos trabalhadores.
Apoiamos Lula, mas não todo o seu programa", diz Luiz
Carlos Prates, presidente do
Sindicato dos Metalúrgicos
de São José dos Campos
-um dos sindicatos mais à
esquerda da CUT.
Um calendário de protestos já está sendo preparado
contra a Alca (Área de Livre
Comércio das Américas),
caso o acordo seja aprovado.
Para Jorge Luís Martins,
do Sindicato dos Sapateiros
de Franca (também da esquerda), o país não pode ter
mais prazo para resolver a
questão do desemprego e,
por isso, vai cobrar do governo Lula agilidade. "As
greves vão depender da resposta do governo às demandas sociais reprimidas", diz.
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