São Paulo, segunda-feira, 28 de outubro de 2002

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Governo será pressionado a romper acordo

DA REPORTAGEM LOCAL

Um dos desafios do governo Lula será enfrentar a pressão dos sindicalistas para que rompa o acordo com o Fundo Monetário Internacional. "Ao cumprir as metas do FMI, o governo vai deixar de atender às reivindicações dos trabalhadores. Apoiamos Lula, mas não todo o seu programa", diz Luiz Carlos Prates, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos -um dos sindicatos mais à esquerda da CUT.
Um calendário de protestos já está sendo preparado contra a Alca (Área de Livre Comércio das Américas), caso o acordo seja aprovado.
Para Jorge Luís Martins, do Sindicato dos Sapateiros de Franca (também da esquerda), o país não pode ter mais prazo para resolver a questão do desemprego e, por isso, vai cobrar do governo Lula agilidade. "As greves vão depender da resposta do governo às demandas sociais reprimidas", diz.


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