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Tecnologia corre paralelamente à evolução dos treinamentos, cria equipamentos que tornam os atletas mais leves, mais ágeis e ajuda os técnicos a lerem dados com precisão
ADALBERTO LEISTER FILHO
MARIANA LAJOLO
DA REPORTAGEM LOCAL
Z
ola Budd ficou conhecida na Olimpíada de Los Angeles-1984 ao ser protagonista da queda de
Mary Decker nos 3.000 m. A
norte-americana era favorita,
mas tropeçou na sul-africana,
que competia sob a bandeira
britânica, ao tentar ultrapassá-la. Budd corria descalça.
Não dá para imaginar a repetição de tal cena em uma competição como o Pan-Americano do Rio. Hoje, atletas de todos os esportes têm acesso a
equipamentos com tecnologia
de ponta. Tudo para otimizar
treinos e garantir melhoras significativas de performance.
"No atletismo, já há sapatilhas muito leves, exclusivas para competição, que pesam entre 130 gramas e 150 gramas.
Mas, nos treinos, o atleta usa
outro tipo de tênis, mais protegido, que minimiza o estresse
nas articulações", diz Jayme
Netto, técnico da equipe brasileira de revezamento 4 x 100 m.
Recentemente, foram lançados calçados de apenas 70 gramas, cujas travas só servem para uma corrida. Após a prova,
podem ir para a lata do lixo.
A natação foi outro esporte
no qual a tecnologia auxiliou a
aparição de novos recordes.
Os primeiros óculos para a
água foram lançados nos anos
50. Antes, os treinos eram
abreviados para não irritar
muito os olhos dos nadadores.
O uniforme foi outro item
que evoluiu. No início do século 20, os maiôs eram feitos de
algodão e chegavam a pesar até
cinco quilos. Aos poucos, deram espaço a materiais mais leves, como a seda e o nylon.
O avanço mais recente ocorreu na Olimpíada de Sydney,
em 2000, quando um fabricante desenvolveu o "fast skin",
que imita a pele do tubarão e
diminui o atrito com a água.
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