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Líderes comunistas estreitam laços com África e Oriente Médio
DA REPORTAGEM LOCAL
Depois de uma visita de quatro dias aos Estados Unidos em
abril, o presidente da China, Hu
Jintao, esteve na Arábia Saudita, Marrocos, Nigéria e Quênia.
Em todos, assinou acordos que
garantiram a seu país acesso a
petróleo e minérios.
Hu e o primeiro ministro chinês, Wen Jiabao, protagonizam
um intenso exercício diplomático de aproximação de países
africanos e do Oriente Médio,
que reflete a preocupação dos
líderes comunistas com o suprimento de recursos naturais.
No mês passado, Wen esteve
no Egito, Gana, República do
Congo, Angola, Tanzânia, África do Sul e Uganda.
Além de intensificar o comércio, a China tem ampliado
os investimentos na África. Na
Nigéria, os chineses se comprometeram a destinar US$ 4 bilhões a obras de infra-estrutura, em troca do direito de explorar poços de petróleo.
O fortalecimento das relações com a África se enquadra
no discurso do Partido Comunista, de aproximação com países pobres. "A pedra fundamental da política externa chinesa é consolidar e acelerar a
solidariedade e a cooperação
entre a China e os países em desenvolvimento", declarou Hu
fevereiro de 2004, na Argélia.
A América Latina se encaixa
nesse quebra-cabeça, e a China
já está entre os maiores parceiros comerciais de vários países
da região, incluindo o Brasil.
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