São Paulo, domingo, 30 de julho de 2006

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Líderes comunistas estreitam laços com África e Oriente Médio

DA REPORTAGEM LOCAL

Depois de uma visita de quatro dias aos Estados Unidos em abril, o presidente da China, Hu Jintao, esteve na Arábia Saudita, Marrocos, Nigéria e Quênia. Em todos, assinou acordos que garantiram a seu país acesso a petróleo e minérios.
Hu e o primeiro ministro chinês, Wen Jiabao, protagonizam um intenso exercício diplomático de aproximação de países africanos e do Oriente Médio, que reflete a preocupação dos líderes comunistas com o suprimento de recursos naturais.
No mês passado, Wen esteve no Egito, Gana, República do Congo, Angola, Tanzânia, África do Sul e Uganda.
Além de intensificar o comércio, a China tem ampliado os investimentos na África. Na Nigéria, os chineses se comprometeram a destinar US$ 4 bilhões a obras de infra-estrutura, em troca do direito de explorar poços de petróleo.
O fortalecimento das relações com a África se enquadra no discurso do Partido Comunista, de aproximação com países pobres. "A pedra fundamental da política externa chinesa é consolidar e acelerar a solidariedade e a cooperação entre a China e os países em desenvolvimento", declarou Hu fevereiro de 2004, na Argélia.
A América Latina se encaixa nesse quebra-cabeça, e a China já está entre os maiores parceiros comerciais de vários países da região, incluindo o Brasil.


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