São Paulo, quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

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29.AGO.05
FURACÃO KATRINA

Acostumada com a temporada de furacões nos EUA, parte da população de Nova Orleans, berço do jazz, não deu muita atenção ao alerta para fugir do Katrina.
Mas o furacão, com ventos de mais de 280 km/h, foi diferente de outros tantos que passaram por lá.
A cidade ficou 80% submersa após o rompimento de três diques. Cerca de 25 mil pessoas abrigaram-se no estádio Superdome.
Nova Orleans tornou-se a imagem mais divulgada da destruição provocada pelo furacão, mas outros Estados também sofreram seu impacto. Mais de mil morreram.
O episódio é um marco na gestão do então presidente George W. Bush, criticado por demorar dias antes de enviar ajuda aos ilhados em Nova Orleans. Como consequência, viu seu apoio popular cair.

EU ESTAVA LÁ
Por Pedro Dias Leite
Editor-assistente de Poder

"As imagens mais marcantes da passagem do furacão Katrina por Nova Orleans são o estádio Superdome ilhado, com seu teto semidestruído, os distritos pobres, onde viviam os negros, inundados, o presidente George W. Bush no Air Force One, alheio ao drama.
Mas as minhas primeiras memórias do Katrina, que me deram a real dimensão da destruição, são de Biloxi, pequena cidade do Mississipi, aonde primeiro cheguei para duas semanas de cobertura.
As barcaças onde funcionavam os cassinos, pesando toneladas, haviam sido arrastadas dezenas de metros terra adentro, como monumentos à força esmagadora da natureza. O cenário surreal, o calor úmido, o cheiro das dezenas de mortos que ainda não tinham sido recolhidos. Aquilo era o Katrina."



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