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SEGUNDA LIÇÃO
Faça economia inteligente
ROBERT KAPLAN
ESPECIAL PARA A FOLHA
Muitas empresas ainda usam
técnicas e práticas gerenciais
ultrapassadas e de pouca produtividade no gerenciamento
de custos. Como resultado, colhem avaliações impróprias de
gastos em atividades, processos de negócios, serviços, produtos e clientes.
É necessário implantar um
sistema que esteja de acordo
com a realidade atual, na qual é
cada vez mais imperativo o
controle de custos, pois a globalização aumentou a competitividade com a oferta constante de produtos e serviços.
O custeio baseado em atividades (ABC, "activity-based
costing") fornece um modelo
analítico que mostra como cada cliente usa os serviços disponíveis. É uma forma de atribuir
com exatidão as despesas aos
processos de compra, fabricação, distribuição e entrega.
A ferramenta ganhou o
acréscimo do fator tempo, que
permite calcular o período necessário para cada atividade.
Nos processos antigos, os
melhores fornecedores eram os
de baixo preço; hoje, são os de
baixo custo. Recebimento de
pedidos eletrônicos, de produtos sem defeitos e outros fatores reduzem custos.
As mudanças que o cliente
solicita -no produto, no prazo de entrega, na embalagem
etc.- geram custos que precisam ser calculados e negociados, sob pena de resultarem em
prejuízo. Essas variáveis são
consideradas num sistema de
custeio baseado em atividades.
O conhecimento real dos custos possibilita ao gestor melhorar os processos, liberando
mão-de-obra para a criação de
produtos e serviços, e direcionar as atenções para atacar as
atividades menos eficientes e
menos agregadoras de valor.
ROBERT KAPLAN, 64, é professor na
Harvard Business School e criador do
sistema de gestão "Balanced scorecard", usado hoje por inúmeras redes
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