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SÉTIMA LIÇÃO
Século 21 exige ação global
KENICHI OHMAE
ESPECIAL PARA A FOLHA
Para desenvolver a estratégia
eficaz, o líder deve compreender o que está acontecendo no
resto do planeta e modelar a organização para o mundo.
As empresas precisam transitar entre o mundo cibernético e
o real. A tecnologia é uma ferramenta revolucionária que
permite estabelecer economias
de grande escala.
A infra-estrutura, a desregulamentação governamental e a
reforma permanente do mercado de trabalho são fatores
cruciais para sobreviver à guerra corporativa do século 21.
Os vencedores deste século
serão os que controlarem a interconexão com o cliente, os
portais on-line e a entrega de
bens e serviços, atividades essenciais para fechar o ciclo pedido/entrega. As demais funções da cadeia de fornecimento, serviços de pós-venda e outras, podem ser agrupadas ou
terceirizadas nos melhores fornecedores ou parceiros.
O aumento da flexibilidade
será cada vez mais imperativo,
porque o consumidor está
mais imprevisível, e a faixa de
opções com que se defrontará
no futuro se expandirá bem
além das alternativas atuais.
Instituições e indivíduos devem se libertar de legados do
velho mundo. As empresas
precisam desenvolver organizações em forma de rede, voltadas para a web. Os indivíduos
precisam se preparar para viver
em qualquer parte do mundo.
Os Estados Unidos iniciaram
o processo na década de 80. A
maioria dos demais países não
o fez. Resultado: multinacionais americanas operam em todo o globo.
O mundo cibernético e interconectado clama por novas estratégias, novas visões e novos
peritos para explorá-lo.
KENICHI OHMAE, 61, é PhD em engenharia nuclear pelo MIT, ex-sócio
da McKinsey & Company e presidente da Ohmae & Associates
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