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Habilidades não são testadas
da Reportagem Local
Embora seja eficiente para avaliar o grau de conhecimento do
aluno ao final da graduação, o Exame Nacional de Cursos deixa de
medir habilidades importantes para o desempenho profissional. É a
opinião de Arthur Roquete de Macedo, membro da Câmara de Ensino Superior do CNE (Conselho
Nacional de Educação).
Ele cita como exemplo de habilidades que o provão deixaria de
avaliar a relação interpessoal e ao
comportamento do profissional
em relação à sociedade.
O conselheiro acredita que,
aliando-se os resultados do provão
com a avaliação das condições de
oferta, realizada sob a coordenação da Sesu (Secretaria de Ensino
Superior), é possível aferir melhor.
"Mas ainda não é suficiente, é preciso fazer mais."
Entre as sugestões de Macedo está a utilização dos resultados do
Enem (Exame Nacional do Ensino
Médio) para criar uma base de
comparação entre a competência
que o aluno tinha ao entrar na universidade e ao sair dela. "As universidades públicas recebem a elite, mais bem preparada, aí fica
mais fácil para formar um bom
aluno. Mas, as particulares, às vezes, acrescentam muito ao aluno
que recebem e isso acaba não aparecendo no provão", diz ele.
Apesar das ressalvas, o conselheiro pensa que o provão suscitou
a reflexão e a discussão sobre a
qualidade. Um exemplo, diz ele, é
um fórum de discussão sobre avaliação e qualidade, organizado pelo Semesp (Sindicato Estadual das
Mantenedoras de Ensino Superior
do Estado de São Paulo), marcado l
para agosto. (MAv)
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