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Dérbi é 'barril de pólvora', diz coronel da PM

DE SÃO PAULO

A polícia de São Paulo trata o clássico entre Corinthians e Palmeiras, no domingo, como o de maior risco desta temporada.

A partida, que decidirá o título do Brasileiro, terá o Pacaembu lotado -os 36 mil ingressos para corintianos já se esgotaram há dias. Os palmeirenses terão 1.800 entradas.

"Este é o jogo de maior perigo no ano e o que nos demanda a maior atenção", afirmou o coronel Walmir Martini, comandante do 23º Batalhão, responsável pela segurança na área externa do estádio.

"Nossa preocupação é o Palmeiras evitar o título do Corinthians. Teremos um barril de pólvora ali."

O Corinthians precisa apenas de um empate para ficar com a taça. Uma derrota pode significar o vice-campeonato, se o Vasco vencer o Flamengo.

Para evitar problemas, devem ser escalados entre 200 e 300 soldados para o confronto, o triplo do efetivo normal para clássicos, segundo o comandante.

O plano de segurança deve ser divulgado hoje. "Ainda estamos discutindo sobre o assunto", afirmou Martini, que disse que a polícia já monitora sites de relacionamento para rastrear brigas marcadas através da internet.

Dentro do estádio, a preocupação é a mesma, o que fará aumentar o número de militares. "Penso em 250 policiais, cem a mais do que em um clássico normal", declarou o coronel Carlos Savioli, do 2º Batalhão de Choque da PM.

Ele admite, porém, que o temor maior é por ocorrências fora do Pacaembu.

"Os reflexos da partida são sentidos na área externa. Lá dentro, as torcidas estão contidas."

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