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Clubes não pagam e encaram protestos

Cruzeiro, Vasco, Fla e Bahia devem a atletas

BERNARDO ITRI
DO PAINEL FC

No momento em que se exalta a força econômica do futebol brasileiro, que pouco perdeu atletas para fora, escancara-se o rombo interno.

Cruzeiro e Vasco atrasam salários e revoltam seus jogadores. E Flamengo e Bahia também não cumprem questões trabalhistas.

No Vasco, os jogadores não receberam vencimentos de dezembro nem o 13º. O valor devido chega a R$ 6 milhões.

Em protesto, o time não vai se concentrar para encarar o Bangu, hoje, pelo Estadual.

A diretoria alega que perdeu acordo com o BMG e não recebeu da Eletrobrás -dia 14, esperava receber R$ 8 milhões, metade do patrocínio.

Por ser estatal, a Eletrobrás exige Certidão Negativa de Débitos, que o Vasco não possui por ainda ter dívida tributária. "Em 2011, demos como garantia bens do clube. Mas agora o juiz que analisa o caso não aceitou", diz o vice de finanças, Nelson Rocha. O Cruzeiro, que atrasou salários de dezembro, explica-se com a queda de bilheteria. O clube diz que não jogar no Mineirão causou prejuízo superior a R$ 28 milhões. E, dos 20 mil sócios-torcedores, só 2.000 continuaram.

Os jogadores escreveram carta aberta em protesto contra o presidente Gilvan de Pinho Tavares que, ironicamente, disse que os atletas ganham "uma miséria".

O Flamengo também deve a atletas. O time tentou adiantar receita de direitos de TV com bancos, mas a operação não deu certo. O Bahia não pagou dezembro e 13º.

Colaborou NELSON BARROS NETO, de São Paulo

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