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Painel FC

EDUARDO OHATA e BERNARDO ITRI painelfc.folha@uol.com.br

Feridas abertas

Antes de o imbróglio envolvendo Ricardo Teixeira ter esfriado, Marco Polo Del Nero, presidente da FPF, já abrira fogo contra o colega do RS, Francisco Novelletto, um dos líderes das federações que exigem eleições se Teixeira deixar a CBF. "Ele compra e vende jogador e tem um clube de futebol, o São José. Será que ele tem credibilidade?", questionou Del Nero, que defendia uma eventual posse de José Maria Marin.

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Embate. Novelletto admite ser dono do São José, mas nega negociar jogadores. "O que é credibilidade para o Marco Polo?", questiona.

Só ele. Novelletto afirma que o mais correto, caso Teixeira abandone o barco, é haver eleição. "Nós [presidentes de federação] elegemos o Ricardo Teixeira para presidente, não elegemos o Marin nem ninguém", afirma o dirigente gaúcho.

Substituto. Em Porto Alegre, aliás, a candidatura de Novelletto para a presidência da CBF é dada como certa. Há, inclusive, nome para substituí-lo na federação gaúcha: Fernando Carvalho, ex-presidente do Inter.

De todos. Sobre o protesto das federações de que há concentração de poder nas mãos dos paulistas, Del Nero retruca que São Paulo já teve governador carioca, FHC, e até Jânio Quadros, do MS.

Afago. Citado como opositor à possível posse de Marin na CBF, o ex-presidente corintiano Andres Sanchez visitou anteontem, ao lado de seu sucessor, Mario Gobbi, a sede da FPF. A dupla conversou com Del Nero.

Ataque. O Corinthians tentou contratar Deivid, destaque do Atlético-PR no Campeonato Paranaense. Para contar com o volante, a diretoria corintiana ofereceu ceder três jogadores de sua equipe ao time de Curitiba.

Contra-ataque. A diretoria do Atlético-PR aceitou na hora e já começou a escolher três atletas do elenco corintiano. Mas o clube paulista afirmou que iria indicar os jogadores envolvidos no negócio. Ao saber que não tinha voz ativa na escolha dos atletas da troca, os paranaenses encerraram o negócio.

Encolheu. Dirigentes que tiveram acesso à papelada referente à negociação de patrocínio envolvendo o Palmeiras e a montadora Kia explicam que, garantido, o clube receberá aproximadamente R$ 18 milhões por ano. Ou R$ 1,5 milhão por mês.

Discrepante. O valor total do patrocínio divulgado por cartolas do Palmeiras, referente a três anos de contrato, havia sido de R$ 74 milhões. Como se isso não bastasse, na versão de conselheiros do clube, uma porcentagem da verba foi direcionada a uma firma de publicidade.

dividida

"Vou apoiar o Ricardo Teixeira na decisão que ele tomar [sair ou não]"

presidente da federação sergipana, criticando colegas que apoiam a queda de Teixeira

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