Painel FC

Mesa-redonda

Entre as cidades-sedes, discute-se a possibilidade de uma reunião entre elas ainda neste mês, em Cuiabá. Desde meados do ano passado que fóruns como esse deixaram de acontecer. Porém a combinação do problema de interlocução entre o governo federal e a Fifa com a licença da CBF de Ricardo Teixeira, que também é o homem-forte do COL, já causa sensação de instabilidade entre dirigentes das sedes da Copa de 2014.

Tempestade de areia. Alguns dirigentes de cidades-sedes, no entanto, acreditam que a situação está tão nebulosa que de nada adiantaria discutir a atual conjuntura. Argumentam que poderia haver novas reviravoltas.

Perdendo de vista. Além da crise entre governo e Fifa e da licença de Teixeira, entra na contabilidade a substituição de Orlando Silva Jr. por Aldo Rebelo no Ministério do Esporte, que já provocou alterações na atuação do governo.

'Timing'. Dirigentes afirmam que não há perigo de atrasos na Copa do Mundo por causa disso. Mas que, de toda forma, a instabilidade nos bastidores atrapalha.

Linha cortada. Aliados do presidente em exercício da CBF, José Maria Marin, baseados em São Paulo lamentavam anteontem não conseguir entrar em contato com o cartola desde quinta-feira.

Ponte aérea. Pelo menos nesses seus primeiros dias à frente da CBF, esses mesmos aliados acreditam que Marin dividirá seu tempo entre Rio e São Paulo, onde tem negócios na área de comunicação.

Orelha em pé. Chamou a atenção de vereadores o edital publicado no "Diário Oficial" do município que trata como genérico o incentivo fiscal que foi direcionado ao futuro estádio corintiano. Na Câmara paulistana, informações sobre o tema já são pesquisadas por funcionários.

Reciprocidade. O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, tem investido no relacionamento com os torcedores que viajam com o time nos jogos da Libertadores. Conversa com os torcedores um a um e chega a trocar e-mails com muitos deles.

Quem manda? Causou saia justa após o jogo do Palmeiras com o São Caetano o fato de conselheiros terem tido acesso negado ao vestiário. E grupo de pessoas ter a entrada permitida, bastando para isso um acompanhante dizer que eram ordens do técnico Luiz Felipe Scolari.

Organograma. A ordem agora é descobrir se a pessoa que deu a ordem em nome de Scolari é funcionário do clube ou do técnico. Tradicionalmente só o presidente ou seus vices podem dar o aval à entrada de pessoas estranhas no vestiário após as partidas.

Dividida

"Só quem acha que racismo não existe acha natural dar um chute na bunda de alguém"
MARCIO BRAGA
ex-presidente do Flamengo, ao lembrar declarações de Joseph Blatter e Jérôme Valcke