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Assim como no Brasil, times terão segurança reforçada no Bahrein

DA ENVIADA A XANGAI

Um esquema parecido ao usado durante o GP Brasil, com carros blindados e segurança reforçada. É desta maneira que algumas equipes da F-1 pretendem "sobreviver" à etapa do Bahrein, que ocorre no próximo domingo.

Após ser cancelado em 2011 devido aos violentos protestos contra o governo, o GP deste ano esteve mais uma vez ameaçado. Na última sexta, porém, a FIA confirmou sua realização, apesar das manifestações persistirem nas ruas da capital Manama.

Para os times, entretanto, nada que assuste mais do que São Paulo. Martin Whitmarsh, chefe da McLaren, que é parcialmente comandada pela Mumtalakat, holding de investimento bareinita, disse não esperar problemas.

"Vamos para o Brasil e para outros lugares. Sempre tomamos cuidados especiais em alguns dos países. Nem sempre estamos totalmente confortáveis, mas não é uma decisão nossa", disse Whitmarsh. "Por ora, não temos nenhum esquema especial."

Mas equipes como Red Bull e Marussia, por exemplo, têm planos bem diferentes.

A primeira terá batedores para acompanhar Sebastian Vettel, Mark Webber e dirigentes em carros blindados.

A Marussia terá esquema parecido, mas os carros serão guiados por pilotos especialistas em direção defensiva.

"Tomaremos todo o cuidado possível e alertamos que todos devem estar sempre vigilantes. Ainda reduzimos nosso estafe e não receberemos convidados", afirmou

John Booth, chefe da equipe.

A Williams, que foi ontem para o Bahrein, dispensou um dos funcionários responsáveis pelas refeições do time após ele ter dito que não gostaria de viajar a Manama.

Mas, apesar das precauções, os times ainda não chegaram a um consenso sobre a melhor forma de circular pelo país do Oriente Médio.

Enquanto alguns orientaram seus funcionários a não usar uniformes nem deixar as credenciais à mostra, outros acham que é melhor mostrar que fazem parte da F-1.

"Temos que confiar no que a federação decidiu e lembrar que não temos nada a ver com política, religião ou guerra", disse Felipe Massa, que levará a mulher, Raffaela, e o filho, Felipinho, ao país.

(TC)

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