Teixeira ganha cargo decorativo na confederação

Pouco mais de um mês depois de renunciar, Ricardo Teixeira foi nomeado ontem por unanimidade patrono da CBF.

A proposta apresentada por José Maria Marin, seu sucessor, teve o apoio dos 27 presidentes de federações, que se reuniram no Rio em assembleia geral.

O cargo é apenas figurativo. Teixeira não receberá salário e não terá mais poder decisório na CBF.

O dirigente mora atualmente em Miami, nos EUA. No mês passado, ele renunciou aos cargos na CBF, no COL (Comitê Organizador Local) Copa-14 e deixou o seu assento no Comitê-Executivo da Fifa.

Teixeira alegou que precisava cuidar da saúde. Tem problemas cardíacos, é diabético e sofre com uma diverticulite (inflamação na parede do cólon, ligado ao intestino grosso).

O ex-presidente da CBF e da Fifa João Havelange é patrono da CBF. Ele está internado há quase um mês em hospital do Rio.

Na reunião de ontem, os dirigentes aprovaram também as contas do último ano da gestão de Teixeira. De acordo com o balanço, a entidade teve um lucro de R$ 73 milhões no ano passado -R$ 10 milhões a menos do que em 2010.

Marin disse ainda que quase todas as federações estaduais querem o fim da Série D do Brasileiro. (SR)