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Preocupado com bola aérea, Scolari pode mexer no ataque

DE SÃO PAULO

Ela é a principal arma do Palmeiras. E, neste momento, seu maior tormento.

A bola aérea que, no ataque, tanto salvou o time durante a crise do último ano e até neste Paulista, agora causa calafrios na sua defesa.

Dos cinco últimos gols sofridos pela equipe, quatro nasceram de cruzamentos em que os atacantes adversários levaram a melhor por cima sobre os palmeirenses.

O incômodo é ainda maior porque os três tentos que deram ao Guarani, seu rival de hoje, a vitória no encontro entre os dois times na primeira fase tiveram essa origem.

O clube campineiro é o quarto que mais fez cruzamentos na primeira fase do Estadual. Superou até o Palmeiras e só ficou atrás do Corinthians entre as equipes que ainda brigam pelo título.

A preocupação com a jogada aérea fez o técnico Luiz Felipe Scolari ameaçar aumentar a estatura... do ataque.

O treinador disse durante toda a semana que deve mudar a forma de atuar da equipe e usar dois centroavantes.

Se escalar mesmo Fernandão, 1,91 m, ao lado de Barcos, 1,89 m, Scolari aumentará a quantidade de jogadores altos e bons de cabeça que podem auxiliar a defesa em cobranças de escanteio ou faltas levantadas para a área.

"Estamos tomando alguns gols nas bolas paradas, mas agora não vai mais ter erro. Acertamos bem isso, não importa se vai jogar Fernandão, Barcos ou Ricardo Bueno", disse o zagueiro Henrique.

O resto do time deve ser o mesmo ao qual o torcedor está acostumado. O meia chileno Valdivia e Luan, que chegaram a ter voltas cogitadas, nem foram relacionados para o jogo de Campinas. (RR)

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