Campineiros festejam ganho com exposição

Oswaldo Alvarez e os jogadores do Guarani adotam o discurso "é possível ser campeão". Mas, mesmo se não conseguir o milagre de golear o Santos, o time já teve ganho financeiro significativo ao atingir à decisão do Paulista.

Não só pelos R$ 600 mil que vai receber com a provável segunda colocação, o que paga a folha salarial do elenco por um mês. Mas pela volta da visibilidade.

"Isso atrai investimento", disse o presidente do clube, Marcelo Mingone. O próximo passo é fechar com a Globo os direitos de transmissão da Série B.

Como não aceitou oferta de R$ 27 milhões em 2011, quando a emissora negociou separadamente com os clubes oferecendo valores vantajosos para vencer a queda de braço com o Clube dos 13, a estimativa de Mingone é que agora conseguiria, no máximo, R$ 2,8 milhões.

"Com essa chegada à decisão, acredito que possamos negociar valores melhores", disse o dirigente.

O clube aguarda negociação entre a prefeitura de Campinas e o banco BMG. A empresa tem interesse em patrocinar Guarani e a Ponte Preta, desde que tenha a carta de crédito consignado dos funcionários públicos da cidade de Campinas, hoje em poder do Banco do Brasil.

Os esforços são para conseguir pagar em dia o salário dos atletas -em 2011 foram sete meses de atraso, valores ainda não acertados. Por isso, o clube loteou seu uniforme com sete patrocinadores, que somados não chegam a R$ 3 milhões por ano.

Quatro contratos vencem até o meio deste ano, e a diretoria espera ao menos dobrar esse valor.