Índice geral Esporte
Esporte
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Análise

Técnico convocou equipe para competir, não para participar

JUCA KFOURI
COLUNISTA DA FOLHA

Competente, sério e confiável, Rubén Magnano fez exatamente como deixava antever desde que conseguiu recolocar o basquete masculino brasileiro numa Olimpíada, coisa que não acontecia havia 16 anos: convocou os melhores, incluindo os rebeldes Leandrinho e Nenê, estrelas nacionais na NBA.

Magnano convocou para competir, e não apenas para participar.

Haverá quem reclame pela injustiça de levar quem não ralou no Pré-Olímpico e deixar fora do banquete londrino alguns que roeram o osso.

Só que o técnico argentino do Brasil não tem a cabeça de estar indo para banquete algum, mas a de estar indo em busca de superação, de reencontro com o que nosso basquete já fez de melhor em sua história: três bronzes olímpicos, em 1948, na mesma Londres; em 1960, em Roma, e em 1964, em Tóquio -além do bi mundial em 1959, no Chile, e em 1963, no Rio.

Dos 12 jogadores que devem ir aos Jogos Olímpicos, a metade atua fora do país, garantia de intercâmbio com o que há de melhor no basquete mundial, presente, é claro, na capital inglesa.

Espanha, Austrália, China, Grã-Bretanha, e mais um adversário ainda não definido, serão os rivais da primeira fase e, talvez, com exceção dos anfitriões, por isso participantes, não haverá moleza desde o começo.

Medalha? Calma...

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.