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Motor

FÁBIO SEIXAS fabioseixas.folha@uol.com.br @fabio_seixas

Datablog

o que você, torcedor, prefere? Um campeonato com um favorito e os demais à sua caça, um Mundial com dois pilotos duelando ou uma temporada com vários vencedores?

A discussão veio à tona na F-1 nas últimas semanas.

Primeiro com Webber, que declarou que "a torcida gosta de acompanhar duelos".

Lauda e Button também mostraram desconforto com a diversidade de vencedores nesta temporada.

"Chegará um momento em que o público se perguntará: 'Então qualquer um pode vencer uma corrida?'", questionou o inglês.

Pelo menos dois chefes de equipes discordam.

Para Horner, da Red Bull, os seis vencedores em seis corridas já tornam este ano "marcante". Whitmarsh, da McLaren, acha que "os torcedores gostam da imprevisibilidade".

Argumentos interessantes. E, para responder à questão ali do início da coluna, lancei ontem uma sondagem no meu blog, na Folha.com, com aquelas mesmas três opções.

Não há nenhum valor científico. Mas o placar não deixa dúvidas. Em pouco mais de sete horas, 368 internautas responderam. Desses, 340, ou 92%, escolheram a alternativa C, da diversidade. A opção do duelo foi votada por 26. Só dois cravaram a primeira opção, do favorito.

Sim, achava que C venceria, mas não com essa folga.

Tem a ver, claro, com a falta de um brasileiro na luta pelo título. Já que não há um verde-e-amarelo na disputa, que ela se arraste até o fim. Em tempos de Senna, por exemplo, acho que a primeira opção seria mais votada.

E confesso dúvida com os atrativos de um Mundial tão incerto: 1982, com o recorde de vencedores (foram 11), raramente é lembrado entre os melhores -até porque a diversidade premiou um piloto regular, mas mediano, Rosberg.

O que fica na memória, acho, são duelos. Prost x Senna, Piquet x Mansell, Emerson x Stewart, Lauda x Hunt...

Eu iria de B. Mas minha opinião é detalhe hoje.

Vox populi, vox Dei.

F-1

RESSURREIÇÃO-1

Pelo visto, o puxão de orelha presidencial surtiu efeito. Mais do que o sexto lugar em Mônaco, o que importa é que Massa brigou por resultados desde o primeiro treino, chegando a iniciar o Q3 com chances de pole. Domenicali já fala em "virada", o que seria ótimo para o brasileiro terminar 2012 com mais tranquilidade. Mas não acredito na permanência em 2013.

INDY

RESSURREIÇÃO-2

A terceira vitória de Franchitti em Indianápolis entra na conta da competência e da sorte, mas, principalmente, da fantástica recuperação da Honda após um treino classificatório dos mais decepcionantes. Dos dez primeiros no grid das 500 Milhas, nove carregavam motor Chevrolet. Na linha de chegada, o mais bem colocado da marca americana foi Kanaan, terceiro.

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