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Marcelo evita comentar passado e afirma que sempre quis o Brasil

DO ENVIADO A NOVA JERSEY

Em um ano, o status de Marcelo mudou completamente. Deixou de ser taxado de desinteressado e virou peça-chave para Mano Menezes. O lateral esquerdo do Real Madrid falou à Folha. (MF)

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Folha - Dorme-se do mesmo jeito antes de um jogo como Brasil x Argentina?
Marcelo - A ansiedade é pouco diferente dos outros jogos, porque é o grande clássico, que todo mundo quer jogar. Mas dá para dormir bem.

Como foi ficar tanto tempo fora da seleção?
É chato, ainda mais para quem esteve dentro. Mas é opção do treinador, a gente respeita. No Brasil, tem muitos atletas em cada posição.

Qual foi o problema entre você e o técnico Mano Menezes?
Não tenho que falar do que aconteceu. Tive uma conversa longa com ele, quando voltei [contra Gana, em setembro de 2011]. Esclarecemos tudo que era preciso esclarecer.

Você era tido como desinteressado pela seleção.
Eu sempre quis defender a seleção. Muita gente me falava isso, minha família me ligava. Eu me perguntava: 'Como é que eu posso recusar a seleção agora, se peguei toda a fase difícil, as seleções de base. Não vou querer agora?'.

Você tomou amarelos por discussões com adversários. Sente-se um defensor dos garotos dessa seleção mais nova?
Não sou defensor de ninguém. Eu defendo a seleção brasileira. Podem bater no Neymar, no David Luiz, em quem for, que eu vou tentar defender, porque é da seleção. Tenho certeza que fariam o mesmo por mim.

Messi ou Cristiano Ronaldo?
Cristiano Ronaldo. É mais completo, bate com as duas, faz gol de cabeça, fisicamente, é um fenômeno.

E Neymar em relação a eles?
Eles estão bem à frente do Neymar. Ele é incrível, jovem, está numa das maiores seleções do mundo. Se Deus quiser, vai ser um jogador como Cristiano e Messi, como esses que estão acima dele.

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