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Temida, Bombonera perde força em finais

Em seu estádio, Boca Juniors apresenta desempenho modesto quando joga decisões continentais

DOS ENVIADOS A BUENOS AIRES

A mítica Bombonera não é nada de mais para o Boca Juniors nas finais de Libertadores. O desempenho do time argentino no seu alçapão é apenas mediano quando o jogo vale a taça continental.

O Boca atuou nove vezes em casa em finais. Venceu quatro, empatou três e perdeu duas (para o Santos de Pelé e para o Cruz Azul-MEX) -aproveitamento de 55%.

Entre os times que disputaram a final da Libertadores pelo menos cinco vezes, como o Boca, nenhum ostenta performance tão ruim.

Estudiantes, Independiente, ambos argentinos, e São Paulo ultrapassam a barreira dos 80%. Já Olímpia (PAR) e os uruguaios do Peñarol e do Nacional superam os 60%.

Fora de casa, o Boca também não é extraordinário. Ganhou só três das nove decisões -desempenho de 44%.

O que faz a diferença para o time da Bombonera é o sangue-frio. Em quatro oportunidades, o Boca definiu a Libertadores nos pênaltis. Em três delas, ficou com o título.

Mesmo nesta edição da Libertadores, a fama de alçapão da Bombonera não se justificou. A única derrota do clube na competição foi em casa, contra o Fluminense.

Fora, não chegou a passar grande sufoco em nenhum dos jogos do mata-mata.

Para o meia Riquelme, a tarefa mais complicada foi vencer o Fluminense nas quartas de final -o jogador colocou em segundo plano a semifinal contra a Universidad de Chile, então a grande sensação do continente.

Hoje, contra o Corinthians, a Bombonera vai estar cheia -todos os ingressos para o confronto foram vendidos.

Cartolas do Boca temiam que o estádio fosse vetado para a final por falta de segurança após o uso de fogos de artifícios, bandeiras fora do padrão e a agressão a um bandeirinha em jogos recentes do Campeonato Argentino e da Libertadores. (LR E PC)

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