Painel FC nos jogos Olímpicos

Questão de prioridade

Carlos Arthur Nuzman tinha presença confirmada no convite para entrevista coletiva sobre os desafios da Olimpíada-16, ontem, em Londres. O presidente do comitê organizador dos Jogos cariocas, porém, não foi ao evento. Enquanto ocorria a entrevista, Nuzman foi visto em Wimbledon, onde eram disputadas as semifinais do tênis.

Se vira nos 30. Sobrou para Leonardo Gryner, executivo do comitê organizador da Rio-16, a responsabilidade de participar da entrevista. Gryner explicou que Nuzman não comparecera ao evento porque estava em outro compromisso.

Apesar dos pesares. O executivo reiterou que o comitê tem orgulho da ajuda que recebeu de João Havelange, 96, ex-integrante do COI e presidente de honra da Fifa. O cartola foi apontado recentemente pela Justiça suíça como receptor de suborno da empresa de marketing esportivo ISL nos anos 1990 e 2000.

Alívio. Pelo menos Nuzman se livrou ontem de uma saia justa que um colega seu passou. O presidente do COB conseguiu entregar uma medalha para um brasileiro, coisa que Coaracy Nunes, presidente da CBDA, não pôde fazer.

Climão. Nuzman foi escalado para entregar a medalha para os vencedores dos 50 m livre, prova em que Cielo foi bronze. Já Coaracy era para entregar medalha para Thiago Pereira nos 200 m medley, mas o brasileiro não subiu ao pódio.

Pedágio. A John Lewis, uma loja de departamentos do shopping Westfield localizada em Stratford, está cobrando 2 libras para que os clientes possam ver o Parque Olímpico. Dizem que o dinheiro vai pra três instituições de caridade.

Colaboraram FERNANDO ITOKAZU, de São Paulo, e RODRIGO RUSSO, de Londres