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Hijabs estão nos Jogos desde Atenas-2004

DE SÃO PAULO

Já faz oito anos que os véus utilizados por mulheres islâmicas fazem parte do ambiente olímpico.

Em Atenas-2004, a velocista Ruqaya al Ghasara, do Bahrein, tornou-se a primeira atleta a competir com o hijab nos Jogos, ao participar dos 100 m rasos com o corpo quase todo coberto -apenas o rosto e as mãos estavam desnudos.

A bairenita também esteve em Pequim-2008 e chegou a vencer uma das baterias eliminatórias dos 200 m. Dois anos antes, havia conquistado o ouro dos Jogos Asiáticos na prova.

Al Ghasara abandonou a carreira em 2009, aos 27 anos, antes desse traje (usado por mulheres menos fundamentalistas do que as que vestem a burca, por exemplo) se expandir pelo mundo esportivo.

Pouco antes de Londres-2012, as federações de levantamento de peso e futebol derrubaram a proibição aos véus religiosos. O veto chegou a provocar o abandono da seleção feminina de futebol do Irã das eliminatórias dos Jogos.

O judô também se adaptou. Para não impedir que a Olimpíada tivesse mulheres de todos os países, abriu uma exceção e permitiu que saudita lutasse com o cabelo coberto. Mas a regra não foi alterada.

Para outros esportes, liberar a roupa é mais difícil. Quando acabou com os trajes tecnológicos, a natação restringiu as áreas cobertas por maiô. Ombros, pescoços e canelas precisam ficar expostos.

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